A tradicional etapa de Araxá sempre foi a melhor de todas as etapas da
Copa Internacional. Este ano, em especial, valia pontos para uma vaga nas Olimpíadas o que atraiu vários atletas da Argentina , Chile , EUA e outros países. Como o Brasil até agora não tem um representante garantido no MTB, a disputa pela vaga tornou a etapa ainda mais emocionante.
O circuito era o mesmo de sempre, com pequenas mudanças. Achei ainda melhor este ano.
Depois de 800km de carro, cheguei em Araxá na sexta-feira a tarde e fui logo dar uma volta para reconhecer o percurso. A pista estava molhada e acabei levando um capote em uma seção de pedras escorregadias. Nada grave, mas serviu de alerta para escolher o traçado ideal. Dei 2 voltas , na segunda já estava bastante confortável e seguro. Sábado acordei com uma crise de enxaqueca fortíssima e passei o dia trancado no quarto escuro. Não deu para andar. Acordei no domingo ainda mareado da enxaqueca, mas depois de ter viajado 800 Km e tendo mais 800 Km pela frente, resolvi correr. Fui para o aquecimento e me senti um pouco melhor.
Larguei muito bem e depois da primeira curva estava em segundo. Fui acompanhando o primeiro e na primeira subida mais técnica, ele errou uma marcha e eu passei. Na hora pensei: estou com enxaqueca e em primeiro, alguma coisa está errada, mas vamos com tudo e ver aonde vai dar. Logo depois fui ultrapassado e voltei para o segundo lugar. No final da primeira volta caí para terceiro. O meu ritmo caiu na segunda volta , mas deu para terminar em terceiro. Fiz a prova com pneus Hutchison Python, com 22 libras na traseira e 20 na dianteira.
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