DEPOIMENTO APOS O BIKE TOUR VASSOURAS

" Bom dia,

Eu estou feliz prá c......com o meu desempenho na prova. E sei, e agradeço, de novo, e nunca vou me cansar de agradecer, graças ao seu conhecimento e às suas orientações.

Foi dura, os primeiros 20 km, era lama todo o tempo, mas a lama era prá todo mundo. Mas pela primeira vez na minha vida, estive competitivo numa prova de Mountain Bike, ou de ciclismo, ou seja lá como queria chamar.

Prá variar, errei. Estava com os amigos, com a esposa, e queria competir, mas não segui o que eu mesmo havia determinado. Larguei mal, fiquei preso no bolo, e só por isso não estive no pódium. Aborrecido? Não. Porquê? Se eu estiver errado me corrija:

Abril de 2009 - Com uma boa bicicleta, mas que não era necessáriamente de competição, corro a primeira prova na vida, Bike Tour Vassouras. Descubro que ali que eu sempre quis estar. Mas, nunca, nunca mesmo, participei de um esforço concentrado, em qualquer esporte que seja, para uma performance competitiva. Isso aos 48 anos.

Abril de 2011- aos 50 anos, dois anos depois, e apenas um ano de um esforço sob orientação, corro a mesma prova, em condições mais adversas, e chego de forma competitiva ao final da prova, andando no ritmo dos demais. Se os tempos foram inferiores, foram por êrros outros que não a capacidade de girar o pedal, mas de controlar a bicicleta, posicionamento na largada, postura competitiva, vamos dizer assim. Ao final da prova, eu nunca havia pensado em formar pelotão de MTB, como eu cheguei no bolo, formou-se um pelotão, e adivinha quem estava puxando, e inclusive fui cumprimentado efusivamente ao final. E tinha de tudo, sub 40, sub 45, eu, sub 55, sub 23, etc.

Com muito orgulho fui Sétimo. No geral, para efeito de ranking carioca, fui quarto colocado. Não vi os resultados oficiais, os tempos. Mas, a confirmar, apenas um que chegou na minha frente, em condições normais eu poderia, hoje chegar na frente dêle. Os outros são corredores de tarimba mais do que comprovada, e espelhos para os objetivos de performance que pretendo alcançar. Falta pouco em termos absolutos, mas falta muito trabalho para encurtar ainda mais essa distância, que hoje é menor, que claro, estou mais animado ainda para continuar.

Abraços,"

Alex Artemenko