A última etapa da Copa
Internacional é disputada no modelo Maratona, diferente das etapas anteriores
que são XCO. Com 1400 inscritos, a prova é um sucesso absoluto.
O terreno é bastante diferente
do que estamos acostumados, e como
esta época é de seca, a poeira chega a formar uma camada de alguns centímetros.
Em duas ocasiões fiquei passageiro da bike, o que foi bastante desagradável. A visibilidade
em uma descida bastante rápida era de 0 metros a frente.
Fui com um pneu 1.9 na
traseira, com grampos baixos e pouca aderência lateral, o que foi um erro pois
a traseira ficou com pouca tração e muito solta nas curvas. Na dianteira estava
com um 2.0 que uso para as provas de XCO que se mostrou muito adequado.
A prova tem um percurso
com subidas curtas e fortes, passando por muitas trilhas mas sem nenhum ponto
de congestionamento. Antes de chegar na cidade tem um plano de aproximadamente 3km onde dei a sorte
de ser ultrapassado pelo Henrique Avancine, que liderava a Elite e vinha de um
percurso mais longo que o meu. Consegui pegar a roda dele e me senti liderando
a prova por alguns quilômetros, com os batedores me acompanhando e a TV
filmando, mas na primeira subida, como
não poderia deixar de ser, sobrei.
Ao entrar na cidade, a
chegada é em uma subida longa de pedras irregulares e muito difícil. Cada ano
que vou, me pergunto se vou conseguir zerar no ano seguinte,
mas para minha surpresa este ano não achei tão impossível. Acabei ficando
em terceiro e batendo o meu recorde no percurso em mais de 4 min.
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