sábado, 31 de dezembro de 2011

materia da Folha de Sao Paulo, 31/12/2011

Fechando o ano com CHAVE de OURO. Nada disso seria possível sem a presença, confiança, determinação e cumplicidade de nossos ALUNOS, AMIGOS, PROFESSORES e da minha ESPOSA.

Folha de São Paulo, 31/12/2011.....

Nadar, pedalar, correr

Com cerca de 20 mil praticantes no Brasil, triatlo transforma até sedentários em atletas fanáticos que treinam sem parar

Rafael Andrade/Folhapress

Triatletas amadores treinam ciclismo no bairro de Ipanema, zona sul do Rio

PAULA BIANCHI

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

São 4h50. Na esquina da rua Henrique Dumont com a avenida Vieira Souto, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, um grupo de pessoas se reúne para pedalar cerca de 40 quilômetros, em velocidade bem acelerada, antes de seguir para o trabalho.

O que para alguns parece loucura faz parte da rotina de centenas de atletas amadores que circulam pelas ruas cariocas todas as manhãs. São os fanáticos pelas três atividades que integram o triatlo: nadar, pedalar e correr.

Em média, eles praticam de duas a três horas por dia durante a semana. Aos sábados e domingos, o treino é intensificado: sem ter que ir para o trabalho, estendem o exercício por até cinco horas, sempre intercalando a natação, o ciclismo e a corrida.

TODA A FAMÍLIA

"No começo a minha família reclamava muito da minha ausência [por causa dos treinos]. Depois viram o quanto eu gostava e passaram a me acompanhar e a gostar também", conta o empresário Otto Staffen Carneiro Júnior, 37.

Ele começou no esporte há cerca de três anos. E foi radical. Saiu do sedentarismo total para as provas de Iron Man, um dos circuitos internacionais mais famosos de triatlo -na versão brasileira, eliminatória para a competição mundial, são 3,8 km de natação, 180,4 km de ciclismo e 42,2 km de corrida.

Agora com 50 quilos a menos -baixou de 140kg para 90kg-, Carneiro não passa um dia sem se exercitar. "Às vezes é difícil conciliar, mas me esforço. Se você não treina fica inseguro nas provas."

UMA COISA LEVA A OUTRA

O nutricionista Rafael Broune de Castro, 33, triatleta há 17, é outro aficionado pelo esporte. Toda a semana ele pedala cerca de 300 quilômetros, corre outros 60 e nada mais dez. "Comecei pedalando, e quem pedala também corre. Daí juntei a natação e, quando vi, não conseguia mais deixar de fazer os três", conta Castro, que tem entre seus pacientes vários praticantes do esporte.

TIPOS DE ATLETA

A CBTri (Confederação Brasileira de Triathlon) estima que existam 20 mil praticantes no Brasil. "Existem vários tipos de triatletas. Os que competem, os que se divertem e os que são focados em só um tipo de prova", explica Roberto Menescal, superintendente da confederação.

Para praticar o esporte, não basta apenas calçar um bom par de tênis, pegar a bicicleta e começar a treinar.

Uma das características do esporte é o alto custo dos equipamentos necessários.

"Vão uns seis pares de tênis por ano só com a corrida", contabiliza Carneiro.

"Tem mais R$ 10 mil com a bicicleta de competição, R$ 5 mil com os equipamentos de proteção e entre R$ 600 e R$ 800 por mês com treinador, academia e natação, fora o acompanhamento médico e as massagens quando necessário", diz o empresário.

ACOMPANHAMENTO

Participar de uma atividade que exige muito do corpo e causa um alto desgaste físico também obriga os atletas a terem um acompanhamento médico constante.

Geralmente, os triatletas contratam treinadores e se organizam em grupos. No site da Federação de Triathlon do Rio, há 45 equipes inscritas.

"O principal problema é segurar quem acha que pode treinar além da sua capacidade", afirma o treinador Walter Tuche, que afirma montar programas específicos, de acordo com a capacidade e as ambições atléticas de cada um de seus clientes.


sábado, 24 de dezembro de 2011

dia 24 de dezembro.....

Marcelo Goyanes, Miguel Lasalvia, Brasilia, Pokoto, Fernandinho, Frodo Mauro, Latino, Diana, Andrezao, Edu Facó, Renato Estrella, Marcia Veiga,   Juca, Vinicius Beato, Helio, Henrique Cosendey, Henrique Villela, Pedro Lorenzo, Nuno, Carol, Otto, Torrentes, Otavio , Lucia Glioche, Herman, Homero, Carlao, Zeno, Marquinhos , Anderson, Reginaldo, Peter, Fernando Martins, Paulinho, Adriana Dex, Cesinha, Nei Esteves, Ana Boccanera, Artur, Arnaldo, Bernardo Nobrega, Bruno Cattapan, Bruno Couto, Cristiano Monerat, Cristiano Beber, Zequinha, Tereza Fiuza, Fabio Brandao, Ana Patricia, Fabio Moreira, Jefferson, Flavia, Beto Pontes, Luiz Cabeça, Jorge Nei, Latino ,Mariana Pizarro, Simao , Mack, Tete, Paraense, Golega, Marcos Dantas, Fatima , Rogerio Daudt, Renato Monteiro, Rafael Cabral, Omar  Paulinha, Otavio, Gilvan Priscila Paiva, Roberto Sacchi, Dino, Bolinha, Veronica, Francisco Coutinho, Chico Xavier, Maurico Motta, Sergio Van Erven , Gabriel, Natalie, Fabio Leal, Walter e Lauro Wollner.

com os profs Rita e Germano, Roberta Leivas, Edgar Solano, Andrea, Vitor, Andrea Ramos, Gerson, Carol Paes Leme, Maria Clara, e Tania.

durante o precurso........ alguns agregados







quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

X TERRA JUIZ DE FORA - POR HENQUIQUE WERNECK

O 1o LUGAR , A GENTE NUNCA ESQUECE



Havia algum tempo que tinha vontade de fazer o triathlon do X-TERRA. Mas sem mountainbike, ficava um pouco difícil. Não faltaram amigos querendo emprestar suas bikes em outras oportunidades, mas a meu ver, o esporte é outro. Por mais que você esteja bem preparado fisicamente, o terreno muda, a bike é diferente e a adaptação requer algum tempo. Ou seja, não da pra pegar a bike só pra fazer a prova. Tem que passar um tempo treinando com ela e se adaptando. No meu caso, esse tempo de adaptação foi de exatamente 15 dias. Tempo entre a aquisição da minha Bike e a Etapa do XTERRA-JF. Nesses 15 dias, consegui fazer três dias de trilhas (Um em Vargem Grande, outro em Itaipava e um em JF na véspera da prova). O restante, rodei no asfalto mesmo aqui pelo Rio a fim de adaptar posição, uso de freio a disco e suspensão.

Fazer o reconhecimento do percurso é uma grande vantagem. Pode-se analisar os melhores atalhos, o terreno, conhecer as subidas, descidas e ficar ligado em pontos estratégicos para o dia da prova. Evitar surpresas é a grande vantagem. Eu e Bernardo K., meu camarada para essa prova, conseguimos previamente fazer os 26km do mtb. Nesse dia, o terreno já estava bastante castigado pela chuva. A bike escorregava bastante ate mesmo no plano. Estava com pneu calibrado em 45psi; muito cheio para aquelas condições. (Na prova baixei pra 35psi). Reconhecimento feito, fui checar a água da represa e tinha tomado a decisão de só usar a roupa de borracha se estivesse muito fria. Pra minha sorte e dos demais atletas, não estava. Lavamos as bikes, preparamos as coisas para o dia seguinte...

Dia da Prova!!! A chuva não parou de cair a noite toda. O que já estava ruim, ficou pior! XTERRA é isso aí, não tem desculpa... Tava ali pro que desse e viesse. Preparando as coisas na T1, encontrei o restante do pessoal do WT e a Vibe era grande!!! Genésio “Pururuca” também estava por la e ia nadar/correr fazendo revezamento com Bernardo, que por sua vez pedalaria os 26km.

Tinha em minha mente nadar os 1000mts pra 20min sem wetsuit. A largada foi a mais tranqüila que já fiz em triathlon. Largar com +-80 atletas é beeeemmmmm mais tranqüilo que com 2000 (Ironman). Pra variar um pouco, demorei a encaixar o ritmo na natação. Eram 4 voltas de 250mts com duas corridinhas na terra. A primeira corridinha fiz junto com Dudu!! Acabei fechando a natação em 18’24.

No treino da bike, de reconhecimento no dia anterior, tudo que eu não queria era cair e me machucar antes da prova. Foi um treino lento, repetia as vezes algumas partes, parava, tirava foto, comia...Não estávamos ligados no cronometro, não queríamos nos desgastar... Mas eu tinha em mente que o dia seguinte o bicho ia pegar e tombos iriam rolar em seqüência. Treino é treino, prova é prova!!!

Pra minha surpresa, não cai nenhuma vez. Não deixei de arriscar, mas também não desci as pirambeiras que nem um louco. Tudo a seu tempo! Ainda não tenho a confiança necessária pra avaliar o limite “seguro” do limite “insano”. Meus problemas na bike foram outros. Com um terço de prova procurei minha caramanhola no quadro e havia sumido. Nem percebi quando ela caiu. A prova oferecia hidratação somente em um ponto que ficava no 13km! Não estava quente, na verdade nem estava com sede na primeira vez que procurei por ela. Mas, me obrigo a beber gole a gole durante a prova. Esse foi o problema menor. Antes da metade da prova, em uma subida, ao passar (talvez com um certo excesso de força)para uma marcha mais pesada (ficando em pé na bike), meu cambio dianteiro torceu pra dentro e ficou travado na coroa do meio ate o fim da prova. Isso fez com que eu perdesse velocidade nas partes mais planas e descidas, exigindo também, mais força das minhas pernas nas subidas mais íngremes. A bike ficou fazendo um barulho enorme e não tava achando nada bom aquilo. O passador tava raspando no pneu e achei que como ainda faltava muito pra chegada, aquela marcha não poderia ser usada, por poder furar o pneu traseiro. Menos mal que ela não travou no pratinho!!! Bom, fiz o que dava na bike e cheguei na T2 com 1h34m.

Saí pra correr bem. Bem sujo!!!!! Realmente as condições na bike estavam das piores. Lama que não acabava. Mas ao mesmo tempo estava curtindo muito tudo aquilo, ate mesmo com os contratempos na bike. Eram 6km de corrida. Saí muito forte pra correr porque notei que o início era plano. (Não conhecia o percurso da corrida) Não demorou muito e caímos pra correr na margem da Represa. Margem mesmo, havia pouco espaço pra por o pé entre a água e o mato que subia morro acima. Achei que iria ter que nadar (de novo) em algum momento!!! Depois mais um trecho de terra/asfalto e ai sim veio uma subida que pra ficar em pé parado já era muiiiito difícil. Subida bem inclinada, de terra, que eu fiz um desmatamento violento pra subir aquilo. Não teve outro jeito. O pior que os galhos que puxava saiam todos, foi punk! Literalmente aos “trancos e barrancos” venci aquela parte e a corrida agora era em um pasto aberto. Precavi-me tanto em quedas na bike, que na corrida tomei uma vaca de peito ao enroscar o pé em uma raiz escondida. Nada demais, alguns pequenos arranhões na mão. Já havia um outro arranhão na minha perna, feito por um arame farpado solto na cerca que contornava o pasto. Fechei a corrida pra 29’08, finalizando meu primeiro Xterra em 2h23, alcançando o primeiro lugar no Pódio, categoria 35-39.

Adorei a prova, o lugar, o percurso e tudo que envolveu a viagem. Os amigos sempre presente, a galera WT unida, amigos novos sendo feito!! Vibe 100% e todos comemorando na churrascaria depois!!! Priceless!!

Independente da colocação, sempre digo que o que vale são os treinos, as amizades feitas, a diversão. Estar em contato com a natureza, fazendo esporte rodeado de amigos não tem preço. Valeu WT, pessoal da Sport for Life e Xterra Gear por ajudar a proporcionar mais esse fim de semana maravilhoso!!!!!!!!!! Obrigado também ao Lucas Dantas por ter dado vários conselhos para essa prova, alem de ter nos dado suporte durante a corrida!

Bom descanso (é ruim hein!!), Feliz Natal e um ótimo 2012 pra todos ( O meu já começou!!)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

X TERRA JUIZ DE FORA

Por Pedro Scripitilli
 
Dia 10/12 foi a última etapa do XTerra Series e Camp 2011 em Juiz de Fora. Prova repetida devido o cancelamento da prova de Brasilia.
 
Fomos da equipe WT, eu, Eduardo Gomez, Henrique Werneck e Priscila Paiva além de alguns amigos como Bernardo Klabin, Genésio e Cristiano Ballesteros. Um grupo bem legal do RJ e que teve bastante trabalho na prova pois havia muita chuva e consequentemente muita lama.
 
Largada dada por Bernardo Fonseca, diretor da X3M, para os 1000 mts de natação em um circuito de 4 voltas de 250 mts com uma pequena corridinha de uns 10 mts na terra. Temperatura da água amena porém optei por usar roupa já que a água da represa é muito pesada. Escolha certa, 16:29m sendo o 16º a sair da água (Raul Furtado foi o primeiro com 13m). Excelente natação pois sabia que o MTB ia ser pesado.
 
Dito e feito, muita lama, poças de água, barro, resumindo muita dificuldade. Algumas quedas e um tempo bem ruim de MTB, 26km em 1h56m....

Devido ao pedal pesado a corrida tinha que ser pensada pois vinha de lesão na panturrilha e não queria jogar tudo a perder....controlei os primeiros 2 kms para me preparar para as subidas que com as chuvas ficaram bem difíceis e escorregadias. Com isso foram 6km em 38min.
 
Total de 2h56m...e 6º lugar na categoria que foi vencida pelo meu amigo e companheiro de equipe Henrique Werneck.
 
Parabéns a todos e que venha 2012....


sábado, 10 de dezembro de 2011

REI E RAINHA DO MAR

Era uma vez , uma Assessoria Esportiva, que treinava exaustivamente e elaborara diversas atividades para seus alunos.........

..........Após alguns anos e muitas madrugadas e fins de semana de trabalho, no dia 10 de dezembro tivemos......

Tete, Isabela, Diana, Lucia Glioche, Alyne , Cacaia , Carol, Gabriela Albanese, Melinda, Heloisa, Tereza, Anisia, Ana Patricia, Otavio, Otto, Zander, Rafael Fernandes, Cesar Lynch, Filipe Meirelles, Carlos Laureano, Augusto Oliveira, Bruno Cattapan , Cristiano costa beber , Cesar Lynch, Gabriel Costa Alves, Hermann Nascimento de Campos, Gilvan Azevedo, Homero Collares dos Santos, Joao felipe Lauro Wollner, Kiko Simao, Marcos Linberg, Nuno Costa Nunes, Pablo Vianna, Pedro Lorenzo Roncisvalle, Brasilia, Ricardo Abi Daud, Rodrigo Sampaio , Danilo Brigagao e Feliciano.

.......... na prova do Rei e Rainha do Mar.

PARABENS A TODOS 


Churrasco de fim de ano

Gostariamos de agradecer a presença de todos em nosso churrasco de comemoração de fim de ano. A presença de muitos alunos do grupo e especialmente de suas famílas nos faz ver que a integração de todos os atletas e familiares é muito boa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PROMOÇÃO WOLLNER PARA NOSSOS ALUNOS

Até o dia 18/12 nossos alunos poderão desfrutar de um super desconto nas lojas Wollner do Rio Design Barra e Ipanema.

Seu nome estará numa lista e voce poderá presentear seus entes queridos com os ótimos produtos WOLLNER.

Obrigado Lauro


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Laranjas rumo à Patagônia

Esse domingo, realizamos mais um treino, com nossos atletas inscritos na prova "Cruce de los Andes", que acontece em Fevereiro de 2012.

Percorremos 19 km's em trilha, no estilo corrida /caminhada, no Parque Nacional da Floresta da Tijuca, com aproximadamente 3:30 hrs de moving time e 1022 metros de ascensão.
Experienciamos diferentes tipos de terreno, trilhas mais planas, inclinadas, terrenos com pedras, raízes, inclusive com a ascensão à dois picos do Parque. O Pico da Tijuca(1022 m) e o Pico do Papagaio(989 m)

O treino foi importante, para fazer com que possamos acostumar nosso corpo à diferentes tipos de terreno, o que exige um refinamento na propriocepção e um cuidado maior na pisada e equilíbrio do corpo, e também em perceber e avaliar, estando nesse tipo de terreno, realmente, em que momentos deve-se correr, ou simplesmente caminhar, criar uma estratégia derivada da sensação de "como o meu corpo está reagindo" em um determinado momento.
Aproveitamos também para usar o equipamento previsto para a prova, tênis, roupas, bastões de caminhada, mochilas e etc..., para evitar surpresas no dia do evento.

Além disso tudo, pudemos desfrutar de um dia de contato com a natureza, um momento de lazer, com uma galera muito legal, estressando o físico mas descansado a "Cuca"

Agradeço aos que participaram, e : Até o próximo.

Eduardo Gómez

Obs.: À respeito dos bastoes de caminhada:

Por que optar pelo bastão de caminhadas?

Muita gente tem se perguntado qual a vantagem em utilizar o bastão de caminhadas. Muitos tem dúvidas se vale a pena ou não investir em um bastão para fazer uma caminhada longa ou mesmo um passeio mais curto em terreno plano ou acidentado.

Na verdade o bastão de caminhadas tem se tornado um equipamento obrigatório para muitos esportistas que praticam longas caminhadas, o trekking ou o hiking. E para quem ainda leva a mochila nas costas o bastão de caminhadas é um excelente equipamento.

Bastão de Caminhadas em Fibra de Carbono

Os bastões de caminhadas oferecem muitas vantagens ao caminhante:

  • Proporcionam melhor equilíbrio e rendimento durante a caminhada.
  • Diminuem o esforço nas subidas, reduzindo consideravelmente o stress nos joelhos e juntas.
  • Nas subidas o bastão transfere parte do esforço para os seus ombros, costas e braços, reduzindo o esforço e a fadiga das pernas.
  • Ajudam o caminhante a estabelecer um bom ritmo de caminhada.
  • Aumentam a segurança nos terrenos acidentados, cheios de pedras ou lisos demais. Em caso de torções no pé o bastão pode ser utilizado como apoio e pode livrar o caminhante de se ferir na caminhada.
  • Podem ser usados para verificar a estabilidade do terreno antes de prosseguir e também para verificar a presença de cobras ou outros animais, dependendo do local onde esteja caminhando.
  • O uso do bastão de caminhadas, ao contrário do que parece, não diminui o gasto de energia pelo caminhante. Muitos especialistas garantem que de fato aumenta em até 20% este gasto, pois o caminhante é obrigado a movimentar todo o corpo, como braços e ombros.
  • São também muito recomendados para quem tem problemas nos joelhos ou tornozelos, em particular nas subidas e descidas de terrenos mais acidentados. De acordo com estudos feitos sobre o assunto esta compressão pode ser reduzida em até 25%

Como utilizar o bastão de caminhadas

Os bastões de caminhadas podem ser ajustados em sua altura, aproximadamente entre 66 e 135 cm de altura. Normalmente os bastões trazem marcações na haste para facilitar o ajuste das mesmas: Para fazer o ajuste deve-se torcer a junta da haste e soltar a mesma, colocando então a altura desejada. Ao voltar a torcer no sentido inverso as emendas são fixadas e deixam o bastão bem firme.

Subindo um terreno: Diminua o comprimento das hastes em alguns centímetros para aumentar a capacidade de alavancagem do bastão.

Descendo um terreno: Aumente o comprimento das hastes em alguns centímetros para ter melhor controle e equilíbrio.

No terreno plano: Para o ajuste normal do comprimento do bastão o seu braço deve ficar na horizontal quando o bastão estiver em sua mão e apoiado no chão.

Em terrenos inclinados: O bastão mais abaixo deve ser mais longo e o bastão que fica acima deve ser mais curto (Ou a pegada deve ser mais para baixo da grip).


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TREINO DO FIM DE SEMANA

ENVIADO PARA O SEU EMAIL
Rumo às Montanhas


Domingo na Floresta da Tijuca
Treking de dificuldade média
Aprox. 20 km, 4 horas.

Objetivos:
Contato com a natureza, e atletas do Cruce começarem à se adaptar ao equipamento.

Posto do Alto
7:30
Mochilas com hidratação e capa de chuva.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

12hs de MTB , por Vinicius Franco

A prova foi punk. Largada com 40 graus, ao meio dia. Meu pneu furou na segunda volta. Fiquei afobado pra recuperar logo o tempo perdido (viajei né! Eram 12hs de prova!). Consegui chegar até a terceira posição. Só que acabei babando com 4 horas de prova e fui pra barraca.  Aí caiu um MEGA temporal com relâmpagos e com os trovões a uma distância de 1 segundo! Tava bem perigoso. A pista virou um rio de lama. Eu já tava debaixo da barraca. Já tinha trocado de roupa, mas mesmo assim tava morrendo de frio, o corpo parecia que ia desligar. Tava mal mesmo. Lá pelas 19:00hs a chuva virou garoa, mas a pista ainda estava lama pura. Muita gente já tinha desistido. Eu dei uma melhorada e na raça coloquei de volta a roupa (toda molhada). Foi duro rsrs. Troquei os pneus para lama (1.5 com cravos altos). Coloquei a lanterna no capacete eu fui pra guerra. Estava em último, várias voltas atrás (eram sete na minha categoria). Andei sem parar até as 23:00hs. Foi quando a bateria da lanterna acabou e fiquei no escuro no meio da pista! Não dava pra enxergar nada! Tive que pegar a roda do primeiro cara que passou e fui atrás dele meio no perrengue mas consegui fechar a volta. O esforço valeu. Consegui terminar no pódio, em quarto lugar.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

REVISTA QUADRILATERO DE IPANEMA - LAURO WOLLNER

Há alguns anos ja havia ouvido falar do Lauro Wollner, sempre o achava um cara legal e o comprimentava. Encontravamos na estrada, em algumas corridas e pelos locais de treinos em comum.

Há cerca de 3 anos , ele começou a treinar conosco, meio assustado com a "loucura" do treinador , mas entendia que aquilo era para o bem de todos.

Ao longo dessa historia, conheci a Carla e os meninos, uma familia legal de mais e sempre pronta para topar qualquer coisa.

De quebra, nos dois ultimos Irons, o Pai e Mae dele e aí entendemos por que ele é assim. Pessoas de bem criam pessoas de bem.

Minha relação com ele é meia de um irão mais VELHO que nao tive, (tenho uma irmã muito legal), mas irmão é irmão, aquele cara que te da conselhos te ouve e procura sempre o teu bem. Alguns de voces são irmãos mais velhos, outros mais novos e de alguns beiro a chegar a ser um pouco pai ( apesar de nao ter idade pra isso).

Hoje pela manha ele me trouxe uma revista com uma reflexão e um texto muito bacana e bem escrito ( acho ate q nao foi ele) sobre a bicicleta em nossas vidas.

parabens pelo texto e obrigado pela força e preocupação sempre conosco

walter tuche




FIM DE SEMANA

SABADO

CICLISMO AS 630 NA LOJA : 60KM + CANOAS
TRIATHLON ( meio e iron): 630 na loja, 40km + corrida ate o hotel nacional e volta , via joá

DOMINGO

aquário as 7:30 da manha e corrida a seguir - copacabana posto 6

atletas do iron terao uma BREVE conversa as 7:10 na praia

I LOVE PIRA, ANA PATRICIA

No último domingo, 20, fiz a minha "prova do ano": O Long Distance de Pirassununga. Depois de dois anos fazendo o Short, a prova de sábado, eu finalmente iria largar no domingo.

Confesso que a ansiedade maltratou durante duas semanas...
 
Acordei no domingo antes do despertador e fui para a cozinha preparar as bisnaguinhas e cinco minutos depois, estava o Fábio acordado. Tomamos café e partimos para a AFA.
 
As mulheres largaram 8 minutos depois dos homens. A natação é uma das mais fáceis que já fiz (lago quente, sem correnteza, sem pancadaria tipicamente masculina, sem roupa de borracha). Eu decidi forçar a natação. Na terça feira antes da prova fiz uma rodagem de 2.400m. Dividi em séries de 400m para medir o quanto eu perdia de ritmo ao longo do volume e parametrizei o tempo e o esforço no final. Lembro que fiz 4 séries em ritmos diferentes e as últimas duas séies coloquei o ritmo escolhido para a prova. Bingo! Acertei o ritmo e saí bem da água. Eu estava sem relógio e assim que vi um rosto conhecido, gritei: Quanto tempo tem?? 45 minutos. Fiz as contas e Caraca!! Nadei para 37 minutos! (o tempo oficial foi de 38:21). Para mim, isso foi um super tempo...
 
Muita gente me passou na bike, mas isso não me deixou triste. Eu estava BEM FELIZ, pq só vinha na cabeça o quanto sai bem da água. O percurso era falso plano em 4 voltas, calor escaldante e as rajadas de vento deixaram o pedal mais divertido. Fiz exatamente o que eu tinha TREINADO (tanto ritmo, quanto alimentação)! Fiz o mesmo tempo dos treinos na Rio-Terê (3:12 - oficialmente 3:14 com as duas transições). O legal de prova de circuito é que eu recebi gritos de incentivo no retão dos aviões... Era animador!
 
Sai para correr solta, sem dor... Mas escolhi não sofrer durante a meia maratona e fui num ritmo mais tranquilo (para se ter uma idéia, corri o tempo todo com 10 bpm a menos do que costumo correr nos treinos). Isso resultou em 12 minutos a mais na minha corrida (comparando com o tempo que fiz na meia de Athenas que foi 2:06). Mas foi escolha consciente. Julguei que era a melhor decisão. E na corrida tive o mega suporte da ex-equipe paulista.
 
Saldo Final: 6 horas e 12 minutos de muita alegria e uma FELICIDADE ABSURDA ao cruzar a linha de chegada!! Essa foi a provas mais PERFEITA que fiz em termos de planejamento/execução. Cheguei sorrindo!
 
Foi um excelente teste para o IRON2012, tanto de cabeça, quanto de alimentação e escolha de ritmo. Mas...

Há ainda muita margem para melhoria e muito treino pela frente...

Continuar nadando firme e forte e aprender a pedalar e correr com mais emoção nos treinos!!!
 
Walter, Filipinho, Felipão, Rafa, Dudu, Germano, Rita e Márcia
 
Meu MUITO OBRIGADA! Só me resta compartilhar o tamanho da minha felicidade e satisfação de ter conseguido alcançar meu objetivo.
 
Walter, muito obrigada pelas palavras de consolo nos meus e-mails desesperados de ansiedade, pelas mensagens de texto com as recomendações. Obedeci direitinho!! Até brinquei com o Fábio que nesse final de semana vc pareceu meu pai. Obrigada Mesmo!!! Só não achei a camisa "I Love Pira"!
 
Muito obrigada aos meus amigos de treino, pela força, palavras de incentivo e apoio!
 
E principalmente ao Fábio, que além de cumprir com todas as atribuições de marido (dar carinho, amor, atenção, empurrar da cama para treinar, etc), ainda me enche de orgulho de ser um TRIATLETA que só melhora... E que quase me matou de susto. Só fui vê-lo no início da minha segunda volta de corrida.



COMO CHEGAR AO CHURRASCO DE AMANHA

como chegar ao local do churrasco amanha:

trajeto 1 - seguir pela av das americas ate o supermercado prezunic ( recreio ) , apos o mesmo a sua frente ( cerca de 1km ) havera um elevado e uma rua a direita do mesmo . Voce devera entrar nesta rua a direita, porem segundo op Prof germano avisou, esta entrada esta com acesso ruim e deve- se cruzar a avenida das americas e logo entrar a direita. estarao de frente para um canal ( rio morto).Seguir paralelo ao canal ( o mesmo devera esta a sua esquerda) ate o final da rua ( estaras se afastando da praia ).........

trajeto 2 - seguir pela praia da barra ate o final da praia da macumba. Logo após havera uma ponte ( nao atravessar ) e um estrada a sua direita com um canal ( rio morto).Seguir paralelo ao canal ( o mesmo devera esta a sua esquerda) ate o final da rua ( estaras se afastando da praia )..........

• ao final , havera um cruzamento em T, seguir para a esquerda indoate uma largo onde tem um ponto final de onibus (600m)

• dobre a direita e estaras na estrada do pacuí

• o sitio fica em frente ao 7o quebra molas

MEIO DE PIRASSUNUNGA HENRIQUE WERNECK

Pirassununga 2011

Um fim de semana muito divertido! Assim posso resumir meu primeiro Long Distance. Depois de ter feito 2 olímpicos e um Ironman, estava faltando essa distancia no meu curto currículo de triatleta (14 meses).

Essa prova na verdade nem estava programada no meu calendário de provas, resolvi fazer uma semana antes. Óbvio que estava treinando, mas não fiz nenhum especifico para tal. Peguei carona nos treinamentos do Bob Souto (treinava para Miami) e depois continuei por 3 semanas fazendo planilha e indo pra estrada na companhia do Genésio, Duda Falcão e Rodrigo Azambuja que já treinavam para Pira (Genésio também não estava programado de ir).

O despertador tocou sábado 5 am, véspera da prova, peguei o carro na Sport for Life onde estava estacionado e carregado com nossas 4 bikes, busquei Genésio partimos rumo a São Paulo (Duda e Rodrigo foram de avião).

6h30 depois já estávamos na AFA pegando nosso kit e enquanto esperávamos por nossos outros dois amigos que ainda não haviam chegado, assistimos ao Short Triathlon que acontecia naquele dia. Foi muito bom ver o Short para fazer um reconhecimento do local da prova. O lago parecia ótimo de ser nadado, e assim se confirmou no dia seguinte. Temperatura boa, uma largada não muito tumultuada e o uso de roupa de borracha proibido (adorei isso, detesto roupa de borracha). Depois fomos para T1 e nos posicionamos na saída dela. A saída da T1 é em uma ladeira, vi muitos (pra não dizer a maioria) atletas do short caindo e se enrolando na saída, saindo na marcha errada (muito pesada pra ladeira), perdendo sapatilha, um show de caça-foicisse!! Foi importante ter assistido a tudo isso e alertar aos demais para o dia seguinte. A temperatura nessa hora era bem alta ( a largada do short foi as 15hs) e percebi que o dia seguinte o bicho ia pegar.

Kit na mão de todos, partimos para o Hotel em Leme ( uma cidade 20kms de Pirassununga ) fizemos check in, arrumamos tudo que faltava para o dia seguinte, comemos e dormimos.

Havíamos combinado 5:30 no café da manhã, e assim foi feito. O hotel todo ia para prova e agitação era geral. Eu tinha ficado 6 dias sem nada de cafeína, nem uma coca-cola sequer, 0 mesmo! Tomei duas xícaras de café e no caminho pra prova, no carro, tomei um terço de redbull. Cheguei em Pirassununga muito agitado, quicando, e preocupado com aquela sensação toda que meu corpo não conhecia. Joguei o resto do redbull fora e parti pra arrumar as coisas na área de transição. Chegamos bem em cima da hora. Graças a Deus meu coração voltou ao normal antes da largada mas o susto foi grande! Não iria conseguir nadar com aquela tremedeira toda. Rumamos para a largada faltando somente 6 minutos para tal. Não deu tempo de entrar na água e dar umas braçadas. Era esperar a buzina e mandar ver!

Minha estratégia de prova não muda muito independente da distancia. Sobreviver na natação, descer o cacete na bike e o que sobrar vai pra corrida. 33 minutos de natação (tempo que só soube depois, não usei relógio na natação nem na corrida) e saio da água junto com Genésio, que pra minha surpresa disse que nadou do meu lado tempo todo e ainda me deu uns tapas! Eu não percebi nada..rsrs

Ele com toda sua bagagem de 16 meio ironman, saiu na frente e fui logo atrás passando pela temida ladeira sem nenhum percalço. Comecei a socar logo na saída, passando por ele e chamando pra vir junto, coisa que não fez. Escutei um “faz sua prova” e fui embora pra fazer meu primeiros 22,5km (eram 4 voltas nessa distancia) numa média de 39km/h no cateye. Depois entendi o porquê dele não ter vindo junto, o vento se fazia presente e ele escolheu ir de roda fechada. Passou perrengue na bike.

A segunda volta continuei no mesmo ritmo, um pouco mais forte e embalado já que agora já sabia o percurso. Não existe plano; ou sobe ou desce. As subidas não eram muito inclinadas mas, certa hora da prova, juntando com o vento fazia a velocidade baixar pra casa dos 20km/h.

Na minha ultima volta na bike, o vento veio com tudo. Estava com duas Sram 60 e balançava bastante. Nessa hora deu pena do Genésio! Na maior parte do tempo o vento era frontal mas, tinha um pedaço da prova que ele vinha lateralmente e aí pra ser jogado longe era fácil! Depois da chegada vi muitos atletas ralados.

Chegando na T2 com 2h20 no meu cateye ( no tempo oficial ta 2h27!!) fiz minha transição bem rápida, no maximo 2 minutos, e parti pra correr com a perna leve, bem diferente do que aconteceu no Iron de Floripa.

Fui passando um a um em um ritmo crescente ate achar minha velocidade de cruzeiro. Eram duas voltas de 10,5kms. No 6k, fazia um cotovelo e voltava em mão dupla; Assim pude ver os primeiros colocados e fui contando pra ver em que colocação estava. Pra minha surpresa estava top30 nessa altura. Ainda não tinha conseguido impor um ritmo forte, devia estar a uns 4,50 e alguns atletas me passaram. Continuei na minha contagem e cai pra 38, momento em que tive meu primeiro problema na prova. Uma dor de viado que fez eu diminuir meu pace bastante afim de tentar respirar fundo. Não funcionou.Tive que parar,andar 10 a 15 segundos ate passar. Nessa hora Genésio me surpreende mais uma vez, e me passa soltando palavras de apoio. Me perdi na contagem. Recuperado, voltei a correr rezando para que isso não voltasse. Fui recuperando minha velocidade aos poucos com cautela. Isso foi no 7k mais ou menos.

La pelo 13km essa dor ameaçou voltar, tive que diminuir de novo, mas pra minha alegria ela não veio com tudo e não precisei parar. Nesse momento passou um atleta que me incentivou. Fiquei marcando ele de perto. Certo momento ele abriu uns 500mts mas continuei marcando. Acompanhar esse cara era minha meta da prova naquele instante. Faltando 2km para o final consegui emparelhar e chamar ele pro final; acabei passando e fiz os últimos 1500mts bem forte, chegando com 4h39m.

O tempo foi bom para primeira prova nessa distancia, mas realmente não é o mais importante pra mim, tanto que nem de relógio corri. Estar la era o mais importante. Tive mais um momento de superação na minha vida. Estava bem acompanhado, numa vibe ótima. Estava treinado. O tempo vem naturalmente. É por isso que treino, por prazer, pra fazer novos amigos, por gostar. Treinar pra mim não é sacrifício muito menos obrigação, é prazer.

Mas o fim de semana não tinha terminado, faltava regressar a Cidade Maravilhosa ainda. Depois de um belo almoço pós-prova organizado pelo Evento, um banho pra lavar a alma na casa de nosso camarada Bruno Mezenga, oficial da Base Aérea, entramos no carro e dirigimos rumo ao RJ totalizando 1400km de carro em dois dias + 1 Meio Iron!

Queria muito poder agradecer de novo ao Walter e a todos da Assessoria, aos amigos que la estavam e aos que não estavam também. A todos da Sport for Life, Estação do Corpo e Xterra Gear.

NÃO EXISTE MILAGRE, EXISTE TREINO!!!!!!!!!!!!!!!!

Até aproxima,

Henrique Werneck

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MEIO IRON DE PIRA, por FABIO MOREIRA

Pirassununga 2011 (1,8km/90km/21km)

Pela primeira vez repeti uma prova de Longa Distância (já havia repetido olímpicos tanto no Rio quanto em Santos). Achava que não teria grandes surpresas, eu estava enganado.

O dia começou cedo no último Domingo, coloquei o relógio para despertar às 5 horas, mas antes disso já estava acordado. Isso é um bom sinal, normalmente não preciso de relógio para acordar para os treinos, eu estava descansado.

Eu e Patrícia tomamos um café da manhã reforçado, só iríamos largar 8 horas. Fizemos tudo como sempre fazemos para os treinos longos do final de semana e de toda maneira eu tentava esconder que estava mais preocupado com a estreia dela nesta distância do que com a minha prova.

Chegamos na AFA e o sol já estava aparecendo, o céu estava limpo. Ao avistar o lago onde iríamos nadar uma pequena neblina começava a desaparecer. Estava frio e só depois de colocar a bike e os outros equipamentos na transição é que retornamos ao carro para tirar os casacos.

Fotos com os colegas da ex-equipe paulista, um mergulho e umas braçadas para conferir a água que estava numa temperatura agradável e começa a contagem regressiva para a largada. Me despeço da Patrícia e dou o último beijo de boa sorte. Eu achava que iríamos nos encontrar no meio da prova.

Me posicionei bem a frente na largada e forcei bastante as primeiras braçadas. Foi melhor assim, embora tenha feito quase o mesmo tempo do ano anterior, tomei muito menos pancada. Depois da segunda volta, uma corridinha até a transição. Eu sempre acho minha transição lenta. Demoro muito pra colocar as comidas nos bolsos das costas. Na próxima vez vou deixar tudo na bike.

O percurso de ciclismo é de 4 voltas e quase não tem trechos planos, são sempre subidas e descidas. Comecei forte, estava me sentindo bem. Mas iniciando a 2º volta começou um vento que nos acompanhou por toda a prova. Meu ritmo caiu, em vários momentos passava por nuvens de poeira. Quase bato em um cara que estava com roda fechada e não conseguia ficar em linha reta. Ao final da quarta volta fico mais tranquilo a pior parte pra mim acabou, agora vou buscar todo mundo que me passou durante o pedal.

Começo a corrida bem lentamente, vou soltando as pernas aos poucos. No final do primeiro quilômetro já mantenho uma velocidade constante mas não forço muito porque sei o que estava chegando pela frente. Entre os quilômetros 5 e 8 está o pior trecho de corrida da prova, um passeio por um canavial seguido por uma estrada de terra batida e passaríamos duas vezes por ali. O sol castigava mas o vento que atrapalhou bastante o pedal, dava uma ajuda para diminuir a sensação térmica. Em todos os postos de hidratação pegava dois copos d'água, dava um gole e jogava o resto na cabeça. Faltando 4 quilômetros aumentei o ritmo. Cheguei com o tempo de 04:47:55. Baixei 10 minutos em relação ao ano passado.

Me alimentei e reidratei e fui logo procurar notícias da Patricia. E para minha felicidade encontro ela começando a segunda volta de corrida. Pergunto se está tudo bem e vejo no seu sorriso que sim. Uma hora e pouco depois estou novamente cruzando a linha de chegada. Mas dessa vez não como atleta e sim como marido. Que orgulho!!!

Obrigado a todos que me ajudaram a chegar até aqui. Aos companheiros de treino e toda a Equipe Walter Tuche. E um agradecimento especial ao meu treinador que no fim de semana da prova parecia um paizão mandando mensagens e querendo saber de tudo. Obrigado Walter.

Fábio Moreira

sábado, 12 de novembro de 2011

AQUÁRIO AMANHA

Natação amanha: 7:30 no posto 6 em copa e na barra na Érico Verissimo NAO TEREMOS O BOTE E AS BÓIAS. na BARRA a roupa de borracha SERÁ OBRIGATÓRIA. atletas do iron fazem 30 min de areia depois

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

TREINOS FIM DE SEMANA

Caros, estamos postando os treinos do fim de semana, porem , pedimos a todos o maior cuidado ao realiza-los em função das noticias da secretaria de segurança do Rio de Janeiro.

Lembrando que, aqueles que forem para a estrada, ela estara BEM CHEIA, tanto em função do feriado de terça feira , quanto pelo deslocamento das pessoas afastando-se do tumulto que pode ocorrer na cidade

horario de inicio: 7hs na loja ou 7hs no posto forza da rio magé

IRONMAN = 100KM + 10KM
1/2 IRONMAN = 60KM + 5KM (pirassununga)
CICLISMO = 100KM
INICIANTES DE CICLISMO = 60KM

nao rodem na estrada em grupos de mais de 8 pessoas!!!

No domingo a programação é de aquario , mas dependemos da confirmação amanha apos as 14hs. Por favor , consultem o site apos este horario.

EM BREVE TEREMOS NOSSO 2o TRAINING CAMP




terça-feira, 8 de novembro de 2011

HAUTE ROUTE, ENTREVISTA DO CK

1-) Por que você resolveu participar da Haute Route?

Eu e minha esposa recebemos simultaneamente um e-mail promovendo a corrida. Na hora eu fiquei muito entusiasmado com o tamanho do desafio. O lugar da corrida também foi um dos grandes atrativos. Eu já estive nos Alpes algumas vezes e adoro o lugar. Além disso, eu tinha participado no ano anterior de outra prova de ultramaratona com 5 estágios e gostei muito do formato.

2-) Como foi essa experiência?

Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. A prova foi duríssima e eu não tinha me preparado como deveria. As subidas eram intermináveis e as etapas eram longas. A cada dia o cansaço acumulado ia pesando, mas a vontade de terminar também ia crescendo. Foi um grande jogo mental e um desafio pessoal muito grande.

3-) Qual foi sua maior conquista nessa prova?

Para mim, o que mais me orgulho foi ter conseguido completar a prova tendo treinado pouco. Como só fiz a inscrição 2 meses antes da corrida eu tinha pouco tempo. Estava trabalhando muito naquele período e a confiança que ganhei com a outra corrida de ultramaratona me fez subestimar essa prova. Não fiz nem metade das minhas planilhas de treino. Desde o primeiro dia, a etapa era dura e já deu pra perceber que eu iria sofrer muito nos 7 dias. Chegar em Nice pedalando foi, com certeza, a maior vitória.

4-) Quais foram seus maiores desafios em cada uma das 7 etapas?

Na primeira etapa, Geneve a Megeve, começamos em um grande pelotão com velocidade controlada e já deu pra sentir que o nível era muito forte. O começo foi praticamente o único pedaço plano da corrida inteira. Quando entrei na primeira subida, os pelotões se desfizeram e vi o Col de la Colombiere. Esse foi o mais difícil do dia, 16 km, sendo que, o último km tinha mais de 10% de média de inclinação. No topo da subida seguinte, Col des Aravis, tivemos uma das vistas mais lindas da corrida; o Mont Blanc de frente, como se estivesse ao nosso alcance.

No segundo dia, estava muito impressionado com o nível de dificuldade do dia anterior, e sabia que só iria piorar. Primeiro, o Col de Saisies, o mais fácil do dia, forte no começo e mais leve no final. Depois, foi o Cormet de Roselend, com uma vista incrível, de uma represa azul no alto da montanha. Essa escalada era a mais dura do dia, mas a variação da paisagem ajudou. Subestimei a última subida, que não era um "Col", mas a estrada para Les Arcs, a cidade em que passamos a noite. A subida não tinha alívio e já estava pedalando há 6 horas, num calor de 38oC.

O terceiro era o dia mais duro; 4.300m de ascenção e quase 170km. Foi o pior de todos, longe. Acordamos muito cedo porque tinha um deslocamento com teleférico, o que tornou o dia ainda mais longo. O Col de la Madeleine com seus 30km foi a subida mais comprida que já fiz. Em seguida, encaramos uma dificuldade inesperada; um vento contra durante 20km em um "falso plano". Ainda tinha o Télégraphe e Galibier pela frente. O Galibier foi a escalada mais difícil de toda a corrida. O topo está a 2.650m de altitude e o ar não bastava. O cansaço era extremo e só consegui terminar esta etapa com a cabeça. Na chegada, a emoção foi incontrolável e a partir daí eu senti que iria conseguir terminar a corrida. Neste dia cheguei em Serre Chevalier quase às 18h, tendo pedalado um pouco menos de 11 horas.

A quarta etapa foi um time-trial morro acima. A subida do Granon tinha 11km, mas com 10% de inclinação o tempo todo. Subi sem forçar, para tentar recuperar um pouco dos outros dias. As pernas estavam duras e o pior do dia foi esperar lá em cima no frio todos os corredores chegarem para descermos juntos de novo até Serre Chevalier.

No quinto dia, a grande dificuldade era o Col D'Izoard, a 2350m acima do nível do mar. Mas, a escalada veio logo no começo da etapa. Talvez por isso, este tenha sido, na minha opinião, a etapa mais fácil, quero dizer, a "menos difícil"... De novo, quando a altitude passava de 2.000m, o ar rarefeito atrapalhava bastante a respiração. Em seguida, subimos o Col de Vars, que também era longo, mas tinha uns 2km planos no meio que fez a subida ficar mais agradável. Como sempre, vistas lindas das montanhas e no final, uma subidinha curta mas bem ruim até a estação de esqui de Pra Loup.

A sexta etapa foi uma só escalada, de quase 30km, que levava à estrada pavimentada mais alta da Europa, o Cime de la Bonette, com 2.860m. A maior dificuldade foi, com certeza, a altitude. Dava para perceber claramente a falta de ar e o vento gelado no topo também não ajudou. A descida era longa e cansativa, e ainda faltava uma última subidinha até a cidade de Auron, mas depois de contornar este desafio, a chegada estava muito perto e a confiança de terminar era muito maior.

Na sétima e última etapa, um único Col e uma enorme descida até Nice. O Col de Saint Martin foi tranquilo para mim, acho que estava eufórico por ter chegado tão longe. A descida era linda, ao lado de um rio e no meio de um cânion de pedra com túneis antigos. O final do trecho cronometrado foi depois de um pedaço plano longo, mas depois disso, como um requinte de crueldade, mais uma escalada pequena até Vence. Lá a organização reagrupou todos os corredores e descemos em comboio até Nice, onde as ruas estavam fechadas pro Haute Route passar. Cruzamos a orla da cidade sendo saudados por todo mundo na rua, emocionante.

5-) Como você definiria essa competição? Quais são os principais diferencias desta prova?

A prova sem dúvida tem dois grandes diferenciais; a organização e a localização.

A segurança era incrível. Dezenas de motos e carros acompanhavam os corredores o tempo todo. Quando passavam por mim, perguntavam se estava tudo bem e o que eu estava precisando. No topo das subidas, ficava um caminhão com todo o tipo de reposição; água, isotônico, refrigerantes, frutas, gels e biscoitos. O trânsito era desviado e as cidades praticamente paravam para a corrida passar. Centenas de voluntários ajudavam a sinalizar o caminho e a apoiar os corredores. A equipe de mecânica tinha uma oficina móvel em uma van, além de carros e motos de apoio com rodas e até bicicletas extra para quem tivesse problemas mecânicos. A logística funcionava perfeitamente. Ao final do dia, uma vila era montada na chegada e nossas malas estavam nos esperando no hotel.

O outro ponto forte foi a escolha do caminho. As subidas tinham vistas inacreditáveis. Pareciam cenários. Vimos todo o tipo de paisagem; lagos, montanhas com neve, montanhas de pedra, florestas e até o mar no último dia.

Eu acredito que seja a prova mais bonita e bem organizada que há no mundo. O número limitado de competidores também ajuda muito a tornar a experiência muito segura, mas não é para qualquer um. Tem que treinar muito e se dedicar. A cabeça tem que estar focada, porque muitas vezes a dor física e o cansaço se traduzem em uma vontade quase irresistível de desistir no meio de uma etapa.

6-) Como foi a preparação para a prova? Treinos, dieta...?

Eu soube da competição com 2 meses de antecedência, o que é pouco tempo para treinar para uma corrida deste nível de dificuldade. Até ouvi do meu treinador, Walter Tuche, que eu estava louco em me inscrever com minha mulher nesta prova com tão pouca preparação. Mas, ele comprou a ideia e me acompanhou de perto. Elaborou uma planilha de treino muito específica e que exigia muito tempo durante a semana. Eu estava em um momento de trabalho que não permitia toda essa flexibilidade e acabei pagando por isso durante a corrida. Treinava no mínimo 5 vezes por semana, mas não conseguia mais do que 7 horas de treino durante a semana. Nos fins-de-semana fazia treinos mais longos, acumulando umas 8 a 10 horas. Eu estava muito acima do peso ideal e também não deu tempo de emagrecer. Fui a um nutricionista que me deu umas dicas e linhas gerais para perder peso sem comprometer o treinamento, mas não foi suficiente. Fiz a corrida com sobrepeso, o que atrapalhou muito nas subidas. De qualquer forma, fiz o que consegui fazer e não me arrependo de nada, afinal, agora posso dizer que sou finisher da corrida mais dura do mundo de ciclismo de estrada amador.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

TREINOS DO FIM DE SEMANA

SABADO CICLISMO

IRONMAN = 120KM na estrada ou 100 na barra ( para quem fez o meio de Miami = 100km)
1/2 IRON PIRA = 90KM
CICLISMO = 80 na BARRA + CANOAS ou 30 + 5 de serra + 30 na estrada

saidas: as 7 na loja ou as 7 na rio mage, posto forza

DOMINGO - AQUARIO , CORRIDA e CICLISMO

NATACAO AS 7:15 NO POSTO 6 EM COPA

+ CORRIDA DE 16KM  ( para qem nao fez Miami)
+ CORRIDA DE 12KM ( para quem vai p Pira)

SOMENTE CORRIDA = 10KM para todos, as 7:40

CICLISMO: 7:30 no posto 6 em copa, rua alice, sumaré, cx d´agua, cristo, floresta e vale encantado.

domingo, 30 de outubro de 2011

Chegamos por aqui

Caros alunos e amigos,

demoramos a enviar noticias devido a problemas de internet. Apesar de estarmos num bom hotel, num local de primeiro mundo, a internet aqui sómente se acessa se houver um pagamento de cota diária.

Chegamos todos bem. Como de praxe, em viagens internacionais, algumas bikes nao cehgaram como deveriam chegar, mas pelo menos nao tivemos nenhuma extraviada.

Recomendação a todos que viajam com suas bikes:
1 - embalar bem a bike é fundamental
2 - retirar o cambio traseiro sempre
3 - proteger a gancheira da bike
4 - na medida do possível trazer uma gancheira reserva
5 - jamais transporta - la crendo que ninguem vai joga-la de qualquer maneira ou tao pouco por uma mala pesada em cima
6 - sempre que possivel , trnasporte- a em malas apropriadas
7 - e uma ultima recomendacao básica, traga algumas ferramentas e aprenda a montar e principalmente , desmontar a sua bike.

O clima por aqui esta bem agradavel !!!!! um calor brabo , umido pacas e com ameaça de furacão, ou seja , tudo bem apropriado para a prova.

Durante o dia de hoje , sabado, choveu muito e forte, mas a previsao para amanha é de um dia normal.

Nossos alunos estão bem calmos e prontos para a prova

Amanha envio noticias de todos

Obrigado pela torcida e nao percam seu foco em seus treinos. Voce tambem esta se preparando para um desafio grande!!