quarta-feira, 31 de agosto de 2011

X TERRA ANGRA , por Pedro Scripilliti

Chegamos na sexta feira, eu, Rafael Brasilia e as respectivas no Hotel Portobello para pegarmos os kits, eu do triathlon, Brasa dos 18k noturno e as respectivas dos 9k noturno.
 
Chegando no local do evento fiquei admirado com a organização da prova e toda estrutura pois só tinha corrido etapa do X Terra Camp, nunca uma do X Terra Series.
 
Depois de 4 meses treinando sério com a equipe laranja cheguei bem confiante em meu desempenho, achando que poderia fazer a prova em um bom tempo.
 
No sábado, cheguei na área de transição e com um apoio forte de toda galera WT presente e do professor Eduardo Gomez fui colocar as coisas na minha "baia"....entrei na área de transição, número 205 colocado no braço e fui verificar as condições....nadar de roupa ou não eis a questão...

Conversei com duas ou tres pessoas e ouvi a opinião de Luiz Lima e resolvi colocar a roupa....decisão sábia pois apesar do tempo bom e água boa fiz um tempo considerado bom para natação, 22:17 minutos, indo para T1 muito confiante pois não estava nem um pouco cansado.
 
Confesso que na T1 me enrolei um pouco, não pela roupa, mas porque acho que deixei as coisas um pouco desorganizadas....falta de experiência.
Sai para o MTB com gás total....um início longo de terra batida com alguns buracos ...alguns kms se passaram alguns rios e a primeira subida para logo em seguida entrar no single track.

A trilha tava bem úmida e com muitas pedras soltas, o que exigio bem das pernas....muita força....alguns escorregões mas fomos para cima....

Por volta do km 16 passei pelo Marco Capitão que tinha sofrido uma queda que acabou fazendo com que ele saisse da prova (quebrou a clavícula)....realmente fiquei preocupado e diminui a velocidade para perguntar se precisava de ajuda....ele disse que não pois já tinha um médico o atendendo. O que eu não sabia é que esse fato me tiraria a concentração da prova e logo depois no km 18, na parte e downhill, eu sofreria uma queda....nada grave...um belo arranhão no braço e uma parada para recolocar a corrente que havia caído.
 
Isso tudo acabei o pedal com 1:48:28....poderia ter ido melhor...

Na T2 fui bem rápido...o forte calor me fez tomar um gel e bastante gatorade.....sai para os 9km de corrida....onde os 3 primeiros kms foram na reta e derepente no 3,5km um sumidouro com água acima do joelho e muita lama mesmo....o que fez muitos atletas ficarem com cãimbras....passei o sumidouro bem com o tenis na mão....recoloquei e continuei...mal sabia que era uma dificuldade simples comparado ao que estava por vir...
 
Depois disso muito sobe e desce....subidas bem íngremes e com muita lama, tornando o percurso bem escorregadio...quando cheguei no km 7 entrei em uma pista de asfalto bem irregular...fiquei animado, tentei aumentar o ritmo que estava bom....quando no km 8 uma surpresa....uma subida muito ingrime e bem longa onde chegava em uma caixa d'água com alguns canos expostos, muita lama e alguns buracos enormes para saltar....nesse ponto foi onde mais senti ....faltava força e isso fez com que meu tempo caisse um pouco...queria ter feito a corrida em no máximo 1hora porém acabei fazendo em 1:16:16...
 
Um total de 3:32:01.....bom para a primeira prova que fiz com distâncias maiores (1500 / 25 / 9) e em trilha.

Ano que vem tem mais...

Queria agradecer ao nosso coach Walter Tuche, a Marcinha que apoiaram muito, Brasilia, Dudu Gomez, minha noiva Fernanda que me ajudou desde a recuperação de meu joelho operado até hoje nos treinos e na prova e claro meus novos amigos que fiz nessa FAMÍLIA.

 
 

70.3 de penha por, Rafael Cabral

Até março do ano passado estava treinando sozinho e sem orientação. Somente com uma "bagagem" adquirida ao longo de poucos anos de triathlon.

Percebi que estava estagnado, me sentindo cansado e sem evolução. Decidi, então, buscar essa orientação.

Sem contar as provas do circuito estadual, por serem mais curtas e mais frequentes em nosso calendário, esse IRON 70.3 foi a primeira competição que se repetiu desde que busquei os conhecimentos e orientações do nosso treinador.

Percebi que para crescer e ser forte nas provas, é preciso sentir desconforto nos treinos. Quanto maiores as adversidades e intempéries enfrentadas nos treinos, melhor preparados estaremos no dia da competição.

Como dizemos em meu trabalho: "QUANTO MELHOR PREPARADOS ESTIVERMOS EM TEMPO DE PAZ, MELHOR PREPARADOS ESTAREMOS PARA A GUERRA".

E com essa mentalidade fui para a largada.

Temperatura da água, 16 graus. Temperatura do ar, 19 graus. Vento, possibilidade de chuva, enfim, não importa. As condições são iguais para todos.

Sabia que podia nadar forte. Sabia que podia pedalar forte. Ver os pelotões se formando não me abalou, afinal treinei "de cara no vento". Sabia que não precisa de um pelotão para colocar 38km/h de média, e assim foi, na verdade exatos 38.2km/h de média.

Daí veio a dúvida, será que não vou quebrar na corrida. Mas, aí vieram à mente as palavras do "velho sábio": "se você cumpriu os treinos que te passei rigorosamente como disse que cumpriu, então você será capaz de correr a 4min/km".

E assim foi, mentalizei que seria capaz e fui. Na verdade meu pace médio foi 4:02min/km, fruto de pequenos aclives no percurso. Mas não importa.

No final de tudo, melhorei meu tempo em 12 minutos em relação ao ano passado. Fechei em 4h19min. Fui o 29 de 850 e ainda levando em conta que havia 16 profissionais.

Tenho certeza que de grande importância foram os incentivos que recebi. Não sei se teria pedalado e feito tal corrida se não fosse pelo incentivo dos amigos que lá estavam.

Devo muito ao Walter e sua equipe pelas orientações em todas as modalidades.

Mas, fica a lição: "Mais difícil do que alcançar uma posição de destaque, é se manter nela. Tenhamos os pés no chão e continuemos trabalhando".

Rafa.



70.3 , por Fernando Martins


Para o meu primeiro 70.3, achei a prova muito maneira!

A cidade se entrega à prova!

Mar bem calmo e água muito gelada (16 graus)!

Largada pontualmente às 09:30 da manhã.

Depois das 10 primeiras braçadas, já não tinha mais essa de água gelada, entra-se no "clima" e pronto.

Na primeira bóia, o primeiro coice de pernada de peito e lá se vai meu óculos para o topo da cabeça! Ainda bem que não caiu!

Fica a dica: usem o óculo por dentro da touca pois esse risco diminui.

Outra dica, invistam num óculos BOM! O meu está velho e sujo! Resultado, nadei seguindo os outros pois não enxergava a bóis (que era gigante) por nada!

Saí da água com 32min, acima do que eu queria mas amarradão de estar inteiro.

Quando coloquei as duas pernas na areia, cãimbras nos dois posteriores. Acho que o resultado de bater pouco a perna + a temperatura baixa da água.

Tive que fazer a T1 caminhando para não correr o risco de parar por ali mesmo.

Primeira crítica à prova: a tenda da T1 era uma zona completa! Faltaram cadeiras livres e um fluxo para as pessoas não ficarem indo e vindo aleatoriamente atrapalhando o resto das pessoas.

Não pensei duas vezes, meti um casaco com corta vento pois parecia que pegaríamos muito frio. Acho o casaco mais prático que os manguitos!

Na saída para o pedal, rolou um engarrafamento de ciclistas a pé até a área de montagem nas bikes.

Nessa área, as pessoas estavam parando em cima da linha para montar na bike. Resultado, quem estava atrás tinha que esperar a boa vontade dos caras para poder passar. Não dava para passar na marra!

O pedal é maneiro, a rodovia é boa, mas 700 pessoas num percurso de 30Km (são 3 voltas de 30Km) realmente não cabe!

Não tem como não formar pelotão. Quem queria seguir a regra tinha dificuldade e quem queria pegar vácuo ficava à vontade.

Muita gente com uma advertência no número de peito, mas muita gente pegando vácuo sem ser incomodado.

Em relação ao apoio de alimentação e bebida, zero problema. Passamos pelos pontos 6 vezes, o que dá uma média de 1 a cada 15km, mais do que confortável.

Os 90k se completam no Castelo principal do parque após 2h32min.

A T2 é mais tranquila, até porque tem menos coisa a ser feita.

Dali saímos para duas voltas de 10,5km.

Passamos no meio do público várias vezes, o que sem dúvida alguma dá aquele levante na moral!

Eu, particularmente saí para correr super empolgado com a minha previsão de tempo e esqueci de cumprir a sugestão do técnico.

Deu no que deu. No kilômetro 16 da corrida, eu descobri o significado do termo "quebrar".

Faltando 5km eu não consegui correr acima de 10km/h. Alguns companheiros de prova viram o sofrimento e tentaram me levar com eles.

Mas, aos que ainda não passaram por isso, acreditem em mim, quando não dá, não dá!

O castelo vai se aproximando, as contas vão se fechando na cabeça, a previsão de tempo de prova vai se concretizando até que passamos dentro da multidão faltando menos de um 1km e aí a ficha cai.

Depois de 5:06, missão cumprida com louvor.

Fazer esse relato e não agradecer a algumas pessoas pelo apoio seria uma injustiça enorme!

Fica registrado o meu MUITO OBRIGADO ao Walter Tuche (por motivos mais do que óbvios), à Márcia Martinez (pelas desempenadas providenciais), à Camila Negri (pela parceria loka), ao Genésio (pelas dicas e pelos treinos) e à Dona Berê ao "seu Adolfo" (simplesmente por tudo).

É isso! Rumo a Miami! Agora não é só contra as pernas e contra a cabeça, vamos contra o relógio!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

70,3 PENHA por Flavia Biondi

Neste ultimo fimde semana tivemos o 70.3 de penha. Tivemos um grupo de 13 atletas. Os tempos (de quem me enviou) estao logo a seguir assim como um relato de nossa atleta Flavia Biondi, 1a na categoria.

  1. Rafael Cabral - 4h19'
  2. Moçamba - 4h49'
  3. Flavia Biondi - 4h53'
  4. Otavio Calvet - 4h54'
  5. Alexandre Torrentes - 5h03'
  6. fernando Martins - 5h06'
  7. Carlos Fiuza
  8. Nuno Souza 5h34'
  9. Helio Bonora 5h38'
  10. Diana Cabral 5h53
  11. Adriana Dex - 6h12'
  12. Claudia Dex - 6h45'


Coach,

Há 2 anos, quando fiz o Meio Ironman Brasil 70.3 (minha primeira prova de triathlon), não acreditei quando cruzei a linha de chegada....sofri muito...achei a prova longuíssima e terminei na raça. Tempo: 5h10min. Com 1 ano de triathlon tava bom.

Ano passado, o pecurso não era mais estranho, suei muito para chegar e os 3 últimos kms da corrida foram bastante penosos. Minhas pernas pareciam não quererem mais prosseguir.... Mesmo assim, melhorei o meu tempo, 5h03min.

Mas eu queria mais...

Posso confessar que ainda não acreditava naquela história de "quanto mais o tempo passar... a sua corrida vai melhorar" ou "o volume de treino ao longo dos anos, faz toda a diferença"

Ontem, foi tudo diferente.

Entrei para nadar sabendo que seria um dia maravilhoso, sabendo que estava na minha melhor forma e que, aquela prova seria uma das minhas melhores.

Nadei forte (o meu tempo não saiu no site???????), transitei rápido (esse tempo também não saiu!!!) e parti para a bike. Muito vento, meu computador caiu 2x no chão e tive que parar para pegar!!!

Pelotes enormes se formando (mais parecia o Tour de France), uma vergonha....Fechei a bike super bem e repeti meu tempo do ano passado. 2h31min. Faltava ainda a última e mais desafiadora parte da prova: a corrida.

Saí para correr confiante , lembrando do que vc havia dito.... "vai correr pra 5...5:10." E quanto mais o tempo passava, mais eu ficava forte. O número gigantesco de pessoas que me passaram na corrida nos anos anteriores, dessa vez não se repetiu. Minhas adversárias iam ficando para trás e muitas não acreditaram que seria praticamente impossível me alcançar. Nos últimos 5km apertei e nos últimos 3km, decolei. Corri o mais forte que pude, corri com o coração cheio de alegria, vontade e determinação. E venci!!! Abaixei o meu tempo para 4h53min. Um feito que jamais teria conseguido sem o meu querido treinador Walter Tuche, sem o apoio de todos da Assessoria e sem os meus amigos e companheiros de treino.

Coach, muito obrigada mais uma vez. Confio demais no seu trabalho e na sua capacidade de me transformar numa atleta cada vez melhor.

Tenho muito orgulho de vestir a NOSSA camisa todas as vezes que subo no pódio. E sempre será assim.

Um beijo grande pra vc!

Vc mora no meu coração.

Flavia











sábado, 27 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Treino de ciclismo sábado

SERA REALIZADO NO AUTODROMO.

TRIATLETAS NAO CORREM AMANHA !!!

70.3 PENHA

  1. Carlos Fiuza
  2. Claudia Dexheimer
  3. Adriana Dexheimer
  4. Flavia Biondi
  5. Helio Bonora
  6. Rafael Cabral
  7. Alexandre Torrentes
  8. Otavio Calvet
  9. Alynne Paranhos
  10. Diana Cabral
  11. Leo Moçamba
  12. Nuno de Souza
  13. Fernando Martins

BOA SORTE!!!!


TREINOS

SABADO CICLISMO NO AUTODROMO

IRONS E 1/2 IRONS: 80KM + 10KM DE CORRIDA
(cuidado com as bikes na pista)

CICLISMO: GIRO 100K

DOMINGO - A SER COMBINADO AMANHA
HAVERÁ O REI DO MAR E DEVEREMOS TER TREINO DE CORRIDA

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TREINOS DE SABADO / DOMINGO

MEIO IRON DE PENHA: 60km na barra + 8km de corrida (no plano)

MEIO IRON DE MIAMI: 80km na barra + corrida no joá 

IRON DE COZUMEL: 100km na estrada ou = meio de miami + joá/vips/joá

CICLISMO: campeonato MUNDIAL das canoas: 40km na barra + subida das canoas (todos juntos).

CICLISMO INICIANTES: 40km na barra

saída , na barra as 7:00 na loja (ao lado do bar do oswaldo); na estrada , as 7:30 no posto forza

DOMINGO TEM AQUARIO

Fiquem atentos, pois haverá a meia maratona e passará em copa, portanto, observem aonde irão estacionar o carro para nao serem multados, assim como nao conseguirem sair depois. Este treino deverá ser confirmado sabado a noite em função das condições climáticas (maremoto). caso nao tenha aquário as 8hs da manha, teremos uma corrida na mesa do imperador.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O AQUARIO EXISTE!!

Quando nos envolvemos com o Triathlon há alguns anos, percebemos que a natação era e é um dos grandes problemas dos atletas, nao especificamente ao que se refere ao desempenho físico, mas, acima de tudo em relação a adaptação e medo do mar. Nas aulas de natação que sõa dadas em todas as faixas etárias, a ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO é de fundamental importância. Nadar relaxado, sem franzir a testa, nadar de olhos abertos, saber flutuar e descontrair-se na agua, fazem parte disso.

Após o aprendizado da natação, as cidades litoraneas , principalmente, sofrem com problemas de afogamento em mar, nao só pela pessoa nao saber nadar, mas muitas vezes pelo abuso ou desespero.

Diante desse quadro e com um número maior de praticantes de natação e triathlon, começamos com nosso AQUÁRIO. Brincávamos , eu , Pedro Cunha (aluno) , Bruno e Zaca (salva vidas) e Guilherme Linhares (professor) que o aquário (piscina da estação ) no inverno estava vazia e só os mais aficcionados iam pra dentro d´agua conosco (Guilherme era somente espectador). Rafael Brasilia se juntou ao grupo e o AQUÁRIO PEGOU.

Trouxemos ele para a praia, e nos dias de hoje são quase 50 pessoas em nossos treinos no mar, com bóias , varios professores um caiaque ( NA 1 - não afogado 1) e esperando a chegada do NA2 ( ja encomendado nos melhores estaleiros do mundo), tornamos nossa natação mais segura. 

No Jornal o Globo de hoje, saiu uma matéria ( abaixo em negrito) que voce deve ler com atenção.

Nosso cuidado com nossos alunos não é pouco e nossa atenção sempre a maior POSSÍVEL

DOMINGO É DIA DE AQUÁRIO!!!!


Assunto: Alerta vermelho no triatlo Jeff Z. Klein

A morte de dois atletas por parada cardíaca no rio Hudson durante o New York City Triathlon, no dia 7 de agosto, chamou a atenção para os perigos da natação em águas abertas nesse tipo de evento - a autópsia nos corpos do homem e da mulher que morreram após os 1500 metros da prova foi inconclusivo - e representantes da Associação Americana de Triatlo, órgão do governo responsável pelo esporte, disseram que medidas visando ao aumento da segurança nestas competições estão sendo discutidas, mas ainda não há mudanças previstas. As distâncias padrão do triatlo, na ordem de execução, são: 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida.

- Um certificado do atleta, bem como as exigências para que ele possa nadar, continuam a ser discutidos e avaliados. Vamos considerar todas as opções para avançar nessa questão - afirmou o porta-voz Chuck Menke.

Certificado para entrar na prova

Os perigos relacionados ao estresse de respirar em águas abertas em meio a uma multidão de nadadores, no entanto, são conhecidos há bastante tempo por treinadores. Em seus treinamentos, inclusive, eles procuram incorporar técnicas para que seus alunos se familiarizem com um ambiente diferente da piscina.

- O que você faria se sofresse uma hiperventilação? - questiona Neil Cook, treinador do Asphalt Green Triathlon Club, em Manhattan. - O que você faz se os seus óculos saírem? Se bater em um barco? Se alguém nadar sobre você? Se qualquer uma dessas coisas acontecer no mar aberto e você não estiver preparado, poderá entrar em pânico. Nesse caso, estará realmente em apuros.

Um estudo publicado pelo jornal da Associação Médica Americana, em 2010, mostrou que 13 das 14 mortes no triatlo entre 2006 e 2008 aconteceram na natação. Sete dos nove corpos que passaram por autópsia revelaram anormalidades cardíacas e pesquisadores acreditam que estas foram desencadeadas pelo estresse da natação em águas abertas.

O risco de morte súbita no triatlo é de 1,5 por 100 mil participantes, enquanto na maratona é 0,8 por 100 mil. - Tantas coisas podem dar errado em um mergulho em água aberta - diz Dr. Stuart Weiss, diretor-médico do New York City Triathlon. - Há uma combinação de água, adrenalina, esforço e todas as coisas que, de alguma forma, trabalham juntas para levar as pessoas a um ritmo cardíaco anormal.

Na semana passada, os organizadores do evento revelaram que estão considerando exigir um certificado de capacitação para natação em águas abertas, assim como um check up médico recente, aos interessados em disputar a prova em 2012.

O número crescente de triatletas de primeira hora é resultado do crescimento fenomenal do esporte nos últimos anos. Em 1993, a Associação Americana de Triatlo tinha menos de 16 mil membros. Em sete anos, passou para 21 mil. A partir de 2000, o número de interessados aumentou vertiginosamente, chegando a 58 mil em 2005 e 140 mil em 2010. Em um período de dez anos, o número de clubes de triatlo nos Estados Unidos também aumentou, passando de 40 para 869, e a quantidade de técnicos subiu de 229 para 1800.

Todo esse aumento reflete uma mudança de percepção. Há pouco tempo, a ideia da natação seguida por um longa distância de ciclismo e corrida parecia impossível para as pessoas comuns, sendo restrita aos atletas de elite, com mais resistência. Agora, muitos atletas sem treinamento específico passaram a praticar o triatlo e a serem conhecidos como "guerreiros de fim de semana". Assim, a quantidade de pessoas que se inscreveram na associação americana para disputar uma das provas oficiais pulou de 100 mil em 2000 para 325.732 em 2010.

Por conta disso, o treinador Neil Cook defende que haja exigências para disputar provas de triatlo.

- É necessário algum tipo de certificação que diga que a pessoa pode nadar em águas abertas por, pelo menos, uma hora - afirma. - Se ela não tiver isso, não pode competir.

Cook dá aulas para triatletas em dez sessões. Em uma delas, ele remove as raias da piscina olímpica e faz com que os cerca de 20 alunos nadem juntos, em círculo, por dois períodos de 20 minutos. Esse exercício resulta em numerosas colisões e chutes no rosto, entre outras situações desagradáveis.

- Algumas pessoas saem da água e dizem: "eu não posso fazer isso". Mas conversamos, elas voltam para a sessão seguinte e ficam bem. Isso acontece porque, na segunda vez, já têm a experiência do caos e estão mais capazes de lidar com a situação - explica Cook, que também leva seus alunos para nadar na praia de Brighton. - Assim, eles podem aprender a lidar com a sensação de não ver o fundo e não ter paredes.

Treinadora da equipe americana de triatlo em 2010, Melissa Mantak diz que esse tipo de aclimatação é importante para os recém-chegados ao esporte.

- Infelizmente, eu vejo um monte de gente inadequadamente preparada para a natação fora da piscina - diz Melissa, que treina triatletas desde 1998. - Eles não sabem o quão desafiador pode ser. Eu já vi nadadores fantasticamente talentosos entrarem em águas abertas e travarem de pavor.

Os organizadores de provas de triatlo tanto sabem desses perigos que, geralmente, requisitam mais salva-vidas para as competições do que os recomendados pela Associação Americana (em vez de 30, usam 50). Eles também estão começando a organizar as provas de natação, que costumam ser caóticas. Por causa das águas agitadas, em Nova York, a largada foi feita em grupos de 20, com uma diferença de poucos segundos entre eles.

- Os eventos oficiais devem cumprir a exigência de um mínimo de três minutos entre as largadas, e não mais de 150 atletas por vez - explica o diretor de eventos da Associação Americana, Kathy Matejka. - Largadas por tempo de classificação, com menos de 20 atletas por vez, em intervalos mais curtos, também são permitidos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2011/08/15/alerta-vermelho-no-triatlo-925138178.asp#ixzz1VCfdtw7e

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

No fim de semana passado tivemos diversas provas. Na manha de sabado, no Hotel Portobello, aconteceu o XTerra, onde o Prof Eduardo, encarregado de "tomar conta " de nossos " alunos esteve lá e pode comprovar no próprio local, que seus treinos de MTB tiveram bons frutos e nossos atletas tiveram uma excelente participação: Diana Cabral, Leo Maciel, Otto, Alexandre Torrentes, Nuno Miguel, Rafael Brasilia, Guilherme Figueiredo, Marco Capitao, Ney Marinho, Luiz Forjaz, Pedro Scripilliti, Roberto Souto, Fernando Junqueira e Maria Clara Dias. Ainda neste local, à noite houve a corrida de 18km , em que Cristianno Monnerat participou e a de 50km, com a presença de Henrique Werneck.

Ainda no sabádo pela manha, em nosso tradicional treino de ciclismo, uma manha repleta de atletas na barra da tijuca e alguns na estrada.

Já no domingo, haviam tres provas: Montanha Cup em friburgo e no aterro do flamengo, um short triathlon, um triathlon olimpico e a volta da da enseada de ciclismo.

Em Friburgo estiveram presentes, Gabriel Tavares e Alexander Artmenko
.

No short triathlon, estiveram, Danilo Brigagao, Andre Vinhaes, Pedro Lorenzo, Cacaia e Zander (estes dois participando de seu primeiro triathlon).

No Olímpico, destacamos a vitória do atleta Rafael Cabral, 1o colocado geral masculino e contamos com: Amanda, Adriana dex, Ana patricia, Anisia, Lucia glioche, Pat cintra, Adalberto, Alexandre amador, Bruno miranda, Carlos cintra, Carlos eugenio, Carlos fiuza, Chico abreu, Cristiano beber, Fabio moreira, Fernando martins, Gabriel alves, Helio bonora, Herman, Marcelo contursi, Marcos cavalcante, Marcos temke, Nuno nunes, Otavio calvet, Rafael fernandes, renato monteiro, Rodrigo sampaio, SIMAO e Rafael cabral .

Na volta da enseada de ciclismo, participaram, Antonio Marcelo, Fernando "Bicudo" Martins , Nei esteves, Igor Quintela, Duda G. Vieira, Marcelo Goyanes, Ricardo Borges, Latino, Rita, Sonalia e Zeno Lima.

Ainda no Tri do aterro, inauguramos nossa nova tenda de provas.

PARABENS A TODOS OS PARTICIPANTES E VITORIOSOS.

peço-lhes que enviem seus resultados pessoais para a divulgação de seus resultados.



















sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FIM DE SEMANA

Neste fim de semana teremos nossos atletas em várias provas. No sábado tem o XTerra Angra dos Reis, no domingo, montanha cup, triathlon short e olimpico no aterro , alem da tradicional Montanha Cup.

Como é dificil termos datas durante o ano e atletas as pencas para enchermos todas as provas, os promotores de evento resolveram fazer tudo num fim de semana.

ciclismo e triathlon no sabado
  1. iron e meio iron: 80km sem corrida!! (pra quem for fazer a prova de domingo e estiver nessas provas, 40km). Pode ser na magé (forza) as 7:30 ou na loja as 7hs
  2. quem for fazer a prova de domingo somente e nao esta no iron e meio iron, descanso
  3. ciclismo as 7 na loja ou as 7:30 no forza. Se for na barra 40 + alto + vale + mesa; na estrada, 30 + serra + 30. (quem for fazer a prova domingo no aterro, descanso)
  4. iniciantes na barra , 60km


LE ETAPE II por Erik Cruz

Letape II – 2011 – 210,5km – Issoire-Saint Flour

Esperei uns dias para escrever minhas impressões sobre o Letape 2011, Issoire- Saint Flour, que um jornal aqui da França classificou como “Um dia Dantesco”. A emoção que este desafio me trouxe precisava ser amenizada um pouco pelo tempo, para que minha narrativa não virasse um relato destemperado.

A véspera da prova foi marcada pela escolha infeliz de uma longa viagem entre as cidades de Lourdes e Clermont-Ferrand, de aproximadamente 650km.

Nosso grupo passou praticamente um dia inteiro dentro de uma van muito desconfortável, que certamente comprometeu o desempenho na prova do dia seguinte, tanto que levou alguns a decidirem por não ir para a largada. Mas eu me dediquei muito a este desafio e nem pensava nesta hipótese.

 
O início do dia 17 foi o prenúncio da dura jornada que teríamos que enfrentar no Maciço Central francês. A chuva, que começou por volta das duas da manhã, já encharcava as poucas roupas que vestíamos e colocada à prova as blusas impermeáveis (pelo menos assim estava escrito nas etiquetas...) que compramos a preço de ouro na feira montada no local da entrega dos kits, na véspera.

Enquanto procurava minha baia de largada, junto com os outros ciclistas do grupo, eu já começava a me questionar se deveria mesmo ir em frente, pois ali mesmo o frio, aliado à chuva e ao vento constantes, já parecia invencível.

Mas foram muitos meses de preparação, muito tempo sacrificado, muitas horas que deixei de estar com meu filho e minha mulher, e vencer o desafio deixou de ser apenas uma competição. Passou a ser uma questão de honra.

Antes de largar eu já me penitenciava por não ter colocado mais roupas, por ter deixado o manguito na van, enfim, o clima assombroso já colocara os nervos à prova, e eu tremia sem parar.

A quantidade de ciclistas na largada, apesar da desistência de muitos, tinha o efeito de abrandar a tensão, afinal, eram tantos ali que eu concluía ser apenas mais um em milhares e, portanto, a situação não era tão alarmante assim.
 
Iniciei a jornada ao lado de alguns colegas do grupo do Cléber Anderson (São Paulo), mas em poucos minutos não via mais nenhum conhecido e procurei me agrupar em um grande pelotão, o que de certa forma reduzia um pouco (infelizmente não o suficiente) o incômodo que a tal combinação chuva-vento-frio provocava.

Os 20/30 quilômetros foram até tranqüilos, dentro do possível, até que, após um subida média, atingimos uma região rural de estrada bem aberta, o Maciço Central, onde o vento passou a castigar a todos e sensação térmica era insuportável. Os primeiros colocados, disseram, enfrentaram até chuva de granizo. Já na primeira parada, por volta do km 60, o cenário era de desastre: muitos ciclistas desistentes, muita gente tremendo de frio e buscando alojamento em casas, estábulos ou qualquer outro lugar que pudesse aquecer o corpo. Decidi não parar ali nem para pegar água, porque se eu o fizesse talvez não continuasse a pedalar. Parei num canto, encontrei alguns pedaços de papel e coloquei o que pude entre o corta-vento e a blusa de ciclismo, em uma tentativa vã de amenizar o frio e tentar parar de tremer. E fui em frente...
 
Depois de passar pelo maior desconforto térmico da minha vida, alcancei o Col de Peyrol, a 1400 metros , topo da primeira grande subida da prova. Lá em cima, sob uma chuva fria e gelada, forte névoa e um frio literalmente congelante, haviai um pequeno bar, típico de estações de esqui, onde outros vários ciclistas recebiam atendimento médico por conta da hipotermia. Novamente a cena era de dar medo, porque os enfermos tremiam e estavam enrolados naqueles cobertores térmicos, uma espécie de papel laminado que ajuda o corpo a retornar à temperatura normal. Neste ponto a vontade de parar ficou ainda mais forte, mas não o suficiente para vencer a determinação que as horas de treinamento me proporcionaram.

E segui em frente, realizando a descida mais difícil e lenta que já havia experimentado, pois o frio não me permitia soltar os freios como de costume.

A assim foi praticamente todo o percurso, rezando para não chegar as descidas (nunca pensei que isso fosse acontecer!) e torcendo por uma subida bem íngreme que me permitisse fazer bastante força e com isso espantar um pouco o frio. Na primeira parada que fiz, acho que por volta do km 100, a visão dos ciclistas congelados, procurando algo para comer, era de assustar. As cabanas montadas estavam lotadas, os muitos voluntários tentavam ajudar a todos da melhor maneira possível diante daquela situação dramática que se instaurou na prova. Consegui três copos de café. Bebi dois e o terceiro joguei dentro das sapatilhas, para tentar “derreter” os dedos dos pés.
 
Os voluntários e expectadores, aliás, merecem as mais honrosas homenagens, pois também estavam ali, naquele clima tão adverso, simplesmente para nos ajudar e dar apoio moral com os gritos de allez !, allez !, bravo !, bravo ! Incrível e emocionante a presença de pessoas de todas as idades. Muitas vezes, em lugares ermos, havia lá um(a) solitário(a) expectador(a) a gritar para nós ao passarmos, e realmente isso nos dava força para pedalar mais, subir mais, suportar mais um pouco o frio.
 
Os 50km finais foram mais amenos que os anteriores (o que não significa dizer que foram cômodos e livres de chuva, vento e frio) e as descidas predominaram. Apesar de não ter condições de descer em alta velocidade, em razão do frio e do piso molhado, as descidas não foram tão difíceis quanto as anteriores, e comecei a acreditar que iria mesmo completar aquele a prova.
 
Procurei manter a concentração, controlar a câimbra nos músculos do abdômen (provocadas pelas horas de contração de frio) e consegui impor uma velocidade média até razoável.
 
O último grande desafio da prova foi a subida nos arredores do Chateau d`Alleuze (por volta do km190), que na altimetria dizia ser de 2km mas na realidade eram mais de 4.
 
Dede o início a corrida deixou de ser uma competição de ciclismo e passou a ser uma prova de resistência ao frio, ao desconforto provocado pela chuva incessante e pelas dificuldades e riscos que o vento trazia. As pernas não foram tão exigidas, porque as condições climáticas não permitiram o desempenho atlético programado e esperado.
 
Para quem é atleta, profissional ou amador, a luta entre mente e corpo não é nenhuma novidade. A primeira quer continuar, e o segundo pede desesperadamente para parar. E foi assim durante os 210,5km de prova.
 
Nos dois kms finais, que eram de subida (que novidade !) mantive minha concentração porque a fadiga mental e física eram tão fortes que qualquer mudança de posição na bike, qualquer pedalada errada, seria suficiente para me impedir de chegar, ou pelo menos de chegar pedalando.
 
Cruzei a linha de chegada depois de 9 horas e meia de muita resistência, esforço, dor e desconforto. Só não fui às lágrimas porque a vontade e a concentração absoluta nem me deram tempo para isso.
 
Depois da conquista, fiquei tentando compreender a razão daquilo tudo. Por que eu havia colocado em risco muita saúde e minha vida. Aos olhos daqueles que não se envolvem tanto com o esporte, ou que não impõem desafios dessa magnitude, uma prova como essa certamente assume ares de loucura, de total absurdo, de insanidade mesmo.

Mas para nós, atletas amadores, estes desafios são a fonte de nossa energia, a razão que nos leva a sair de casa para treinar sob as mais adversas condições, em momentos que a maioria das pessoas prefeririam estar sentados em suas casas, assistindo a um programa de TV ou a um filme qualquer.

E nós vivemos é disso mesmo, de vencer desafios. Apesar de ter levado bem mais tempo do que esperava, me dei por satisfeito e pendurei orgulhoso a medalha no peito, e o tempo de prova (que quase sempre é o nosso objetivo maior) desta vez não foi tão importante. Certamente que, em condições climáticas normais (ou ao menos razoáveis) todos nós teríamos feito a prova em muito menos tempo, duas horas a menos, talvez, mas o que fez desta prova um desafio singular foi justamente a batalha entre o corpo e a mente, e foi uma lição que vou levar para o resto da vida.

Na manhã do dia seguinte o Dr. Marcos, ciclista que havia cumprido o desafio do Letape 1, bateu na minha porta e me disse: ‘Parabéns cara, fiquei sabendo o quão difícil foi a prova ! Você fez isso pelo seu filho que ficou lá no Brasil, não foi ?” De fato este foi mesmo um pensamento que me acompanhou durante a prova: qual história eu teria para contar a ele no futuro ? Contar as razões (muito justas, por sinal) de uma desistência ou contar sobre a teimosia e o esforço de fazer a cabeça dominar o corpo que pedia para parar. Mais uma vez (e não foram poucas) contive o choro e agradeci a gentileza do colega.

De fato, nos momentos mais difíceis foi nele que pensei, e na minha esposa, que teve muita paciência para aturar as minhas saídas para treinar enquanto cuidava do nosso neném.

Contei também com grandes amigos e profissionais que me ajudaram a preparar para este desafio, a quem externo aqui meus mais sinceros agradecimentos: Os professores Marcos Hallack (JF), cuja frase repetida várias vezes foi marcante durante o percurso (“acredita, Erik, acredita!”) e Ricardo Leite (também de JF), grande parceiro de treinos, incentivador e mestre.

Ao professor e mestre Walter Tuche, um especial agradecimento. Os poucos meses de treinamento com ele me deram a certeza de estar bem preparado para o desafio. Não sei como ele consegue dar atenção a todos os seus alunos, mas o fato é que ele faz isso com muito profissionalismo e competência. Valeu, Walter. O seu abraço, recebido na chegada da prova, quase me fez chorar.

Ao Rafael Brasília (nutricionista - RJ) também agradeço penhorado a atenção e paciência. Suas orientações são dicas de bem-viver que irei seguir para sempre.

Aos meus parceiros de pedaladas, em especial ao Marcelo Dornellas e ao Wagner Soares (grandes companheiros dos rolés de sábado e incentivadores), minhas gratidão e amizade. Divido com vocês a minha satisfação.

Além da conquista pessoal, foi por tudo isso que consegui resistir a tudo e cruzar a linha de chegada: o apoio da família e de verdadeiros amigos.

Àqueles que porventura pararam ou foram forçados a sair do percurso, tenham a certeza de que o simples fato de terem largado naquele dia terrível já é prova de bravura e perseverança. Só quem esteve lá tem a exata dimensão das dificuldades enfrentadas. A lição foi a mesma para todos nós.

Agradeço a todos vocês pela amizade sincera e pelo carinho. O que pode parecer absurdo e até mesmo idiotice para alguns, é para nós uma forma de agradecer a Deus pela saúde que temos e pelas possibilidades quase infinitas que a vida nos apresenta, e que basta acreditarmos que somos capazes.

Abraços a todos.

Erik

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


COMO CALCULAR SEU RITMO (PACE) NA CORRIDA

Durante muito tempo, os corredores mais antigos não tinham acesso a monitores cardíacos, esteiras ou gps. Desta forma, suas corridas eram feitas na rua, calculando-se a cada momento o ritmo por kilômetro (a partir de agora chamado de pace) da corrida através da equação simples da física onde velocidade = espaço / tempo.

Porém, nem sempre durante uma corrida conseguíamos fazer as contas para a conversão de unidades de medida (km em metros; minutos em segundos .....). Além do que, para os corredores nosso pace na rua é em min/km ( em quantos minutos se percorre um kilometro), desta forma o cálculo da unidade de medida tornava-se mais "complicado ainda".

Mas, para facilitar o cálculo do pace da corrida para o alunos e corredores que não têm uma esteira ou gps ( onde você pode geralmente ter na tela, velocidade, pace , tempo....), podemos de alguma forma simplificar os cálculos.

A maneira mais fácil, no meu modo de ver, para calcular o pace do kilometro, é separando - o em frações de 100m., onde 1km = 10 x 100metros (guarde isso, é simples e facilitará seu cálculo sempre).

Tomando como a referência o pace de 5min / km, ou seja, o individuo irá correr em 5 minutos a distancia de 1 kilometro, ele estará percorrendo esta distância em iguais 300 seg ( 5minutos x 60 segundos). Assim, a cada 100m ele levará 30 seg.

Com a referência destes 30seg a cada 100m, cada 1 seg aumentado ou diminuído nesta distância, o individuo terá acréscimos ou decréscimos de 10 seg para um ritmo de 5min/km.

ex:

100m = 31 seg ; 10 x 100m, onde cada 100m = 31seg,

1000m = 1km = 310seg ( 31 x 10 x 100m ) = 310 seg ,

Dividindo -se 310 por 60 (1minuto) , o resultado será 5 , com um resto de 10, assim o pace = 5'10" / km (( 60 seg x 5min )+ 10 seg)

Caso, o individuo corra cada 100m em 28 seg, seu tempo no km será de 280, Dividido 280 por 60, o resultado será 4 com resto de 40 , assim o pace é de 4'40"/km.

Em algumas situações de treino, seu treinador, lhe pede estímulos determinados para algumas distancias que não são o KM EXATO.

séries de 100, 200,300,400m ...... e em algumas horas surge a dúvida de como calcular o pace da corrida.

Usando o mesmo raciocino das frações de 100m, pode - se chegar de forma fácil e simples ao pace.

ex:

estímulo de 400metros em 1'20" = 4 x 100metros = 1'20" = 4 x 100metros = 80 seg, logo cada 100metros sera em 20 segundos. Assim, 1kilometro = 200 seg ( 10x 100metros x 20 seg). Dividindo-se 200segundos por 60 segundos (1 min) , teremos 3 min , com resto de 20, logo o pace é de 3'20"/km.

Em nosso site , na pagina de CALCULADORAS, vc podera fazer isso também, lembre-se apenas de converter a unidade , sendo 100m = 0.1 km ( use ponto e não virgula).

http://waltertuche.blogspot.com/p/calculadoras.html



COMO CALCULAR A VELOCIDADE NA CORRIDA

Através da equação, VELOCIDADE = ESPAÇO dividido pelo TEMPO.

Tomando como o exemplo: o indivíduo correu 10km com pace de 6min/km , sendo assim ele percorreu os 10km em 60 min(1 hora).

A unidade de velocidade é km/h, metros/ seg, ....mas usualmente usamos a 1a opção.

logo, velocidade = 10km / 1h = 10 km/h

mas nem sempre é fácil assim. Iremos supor que o individuo correu 12km a um pace de 4'30"/km.

• primeiro deveremos converter os 4'30" para minutos , usando - se regra de tres simples

1 min esta para 60seg, assim como

X min esta para 30 seg. ; logo X = 30/60 = 0,5, = 4,5minutos.

Assim, 12Km x 4,5 = 54minutos

• Para calcular a velocidade em km/h, converte-se tambem por regra de 3 simples os 54 minutos para a fração de horas, lembre-se que velocidade é em km / h

1h esta para 60 min , assim como

X h esta para 54min, logo X = 54/60 = 0,9h

Aplicando – se a fórmula, velocidade = espaço/ tempo = 12km / 0,9h = 13,33km/h


BONS CÁLCULOS E BONS TREINOS

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TREINOS DE CICLISMO E MTB SABADO

No Rio 7:00 na loja:
ciclismo: 60km + alto e vale
triathlon: 60km + 10km

Na mage - 7:30 hs no Forza
ciclismo: 30 km + 8km na serra + 30km
triathlon : 80km +  10km de corrida (se a temperatura local estiver inferior a 30 graus)

Na Br 040 - 8:00 no brasao
ciclismo - 100km
triathlon - 80km + 8km de corrida (se a temperatura estiver inferior a 30 graus)

Na Br 040 - 7:30 no brasao MTB c/ Dudu

DOMINGO TEM AQUARIO AS 8 NO POSTO 6 EM COPA





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TREINO 'CRUCE DE LOS ANDES"

Neste fim de semana, tivemos um treino para os atletas que farão o Cruce de Los Andes em fevereiro. A Travessia da Seera dos órgãos. O treino foi acompanhado pelo Professor Eduardo e contamos com o Gabriel Tavares, também aluno, como guia.

Este treino se destinou à esses atletas em período de preparação para esta prova / desafio e tambem para termos mais uma opção de treinos para os demais atletas. Como foi a primeira vez que o fizemos em grupo, por prudência e segurança e como se destinava um treino a um grupo específico, este não foi explanado a todos.

Marcaremos em breve, a caminhada/corrida a pedra do açu e a pedra do sino, para os demais atletas de nossa equipe.

Segue o relato do Roger, sobre o treino.

 " Em meados maio de 2011 um grupo composto inicialmente por: Fabrízio, Filipe, André Caúla, Ashbel e Roger, resolveu se aventurar em uma prova atravessando da Patagonia Chilena cruzando os Andes até a Patagonia Argentina: o Columbia Cruce de Los Andes. Na preparação para a prova, alem da habitual planilha, temos feito varias excursões por trilhas para nos condicionar ao estilo de prova.

Depois de duas semanas de planejamento chegou o sábado, dia 30 de julho de 2011. Juntaram-se a nós Dudu Werneck, Gabriel, Henrique Werneck, Leonardo Maciel e Bob Souto. Partimos de Van até Petrópolis as 4:30h. Com os atrasos de praxe, começamos realmente a caminhada às 6:45h. Seriam 33 km de trilha atravessando a Serra dos Órgãos ate a sede do parque em Teresópolis. Aparentemente não seria propriamente um desafio para nenhum de nós, afinal todos já haviam corrido esta distância mais de uma vez. O que os estreantes ainda não sabiam eram os desafios que iríamos enfrentar.

Capitulo 1 - A subida

Nos 30 primeiros minutos já ficou claro o tamanho da encrenca: a trilha é praticamente uma escada; correr na maioria do tempo, era impossível. Ao chegar à primeira parada com uma hora e meia de caminhada já tínhamos subido quase 800 metros. A vista era incrível e o vento impressionava, quase derrubando o pessoal de cima da Pedra do Queijo.

Capitulo 2 - A coisa piora e iria piorar mais depois

Seguindo o caminho já dava pra ver a mudança na vegetação que ficava mais baixa e dura. Deu para perceber o primeiro erro: usar bermuda é bom para correr mas naquela vegetação de montanha não protegia nada contra os cortes que as folhas faziam, o que acrescentava uma pitada de masoquismo a caminhada. Já na Pedra do Ajax a segunda parada (9h da manhã) para o encher a barriga. A vista da primeira parada (Pedra do Queijo) deixava claro que a altura ja era considerável e ainda iríamos subir muito.

Capitulo 3 - Frio, que frio

Nos 300m finais da subida a trilha quase parecia vertical. Ao chegar à crista da montanha deu para perceber que a mão já estava dura e dormente de tanto frio. Apesar do corpo aquecido pelo esforço dava para perceber que a sensação térmica era muito baixa talvez uns 5 graus. Neste ponto já tínhamos alcançado 2200m de altitude (somando a esta altura mais de 1000m de subida). A vista era fantástica! Dava para ver toda Baía de Guanabara!

Capitulo 4 - Castelo de Pedras

No fim da primeira metade da travessia, chegamos ao Castelo do Açu, uma incrível formação de pedra no topo da montanha, formada por três pedras gigantes que pareciam realmente um “castelo”. Conhecemos alguns caras que estavam acampavam ali há três dias para "curtir" a vista. Dali já era possível ver o outro pico: a Pedra do Sino.

Capitulo 5 - O buraco era mais embaixo

Caminhando mais um pouco chegamos ao vale e aí “caiu a ficha”: depois de subir muito, teríamos que descer quase tudo para subir de novo. As descidas dos paredões de pedra para quem está acostumado pode até ser fácil, mas para alguns, foi um grande desafio onde escorregar não era opção. Cruzamos rios e ficamos encharcados de lama. A coisa estava ficando pior.

Capitulo 6 - A coisa fica realmente feia

Ao chegarmos ao fundo do vale era possível observar que a coisa ainda ficaria pior: a subida do "cavalinho" - um costão de pedra que precisava ser escalado (com uso de corda de segurança) pulando por cima de um precipício. Para quem tem medo de altura “ferrou”! “Dava para travar fácil”, mas só depois de escalá-lo, é que percebemos que a coisa não era tão ruim como parecia.

Capitulo 7 - A descida

Apesar do que já havíamos feito, ainda tínhamos que descer a Pedra do Sino. Ou seja, mais ou menos 2 horas e meia de caminhada pela frente. Os pés e o resto do corpo doíam. A paciência já havia se perdido. Mas não tinha outro jeito. Para alguns foi a parte mais sofrida de todas, por incrível que pareça. Afinal chegamos e encontramos a Van que nos esperava.

Epílogo

Sensação de dever cumprido e de surra no corpo. Felicidade no peito e ansiedade pelo dia da prova."