quarta-feira, 20 de março de 2013

BIG BIKER ITANHANDU

 
por Diego Gomes
 
ainda tivemos nessa prova : Regina Luz,  Gabriel Paiva, Letacio, Claudia Kligerman, Gabriel Kligerman, Lucca Borges ( na foto no podium)  e Fabio Spina
 
A equipe WT saiu do Rio no sábado em três comboios separados. Dudu e Leandro Caram foram mais cedo e Luis, Diego Gomes e Gabo logo depois do almoço. A estrada estava tranquila e aproveitamos o tempo para repassar o trajeto da prova, discutir estratégias e lembrar algumas histórias do ano anterior.
Chegamos a Itanhandú  às 19hs e resolvemos pegar logo o kit de competição, encontramos  Dudu fazendo os últimos acertos na bike. Deixamos o Dudu por lá e partimos para o rango. Tradicionalmente nessa etapa do Big Biker, é montada uma barraca na praça central aonde um grupo de senhoras prepara uma massa com algumas opções de molhos, visando arrecadar recursos para o Lar dos Idosos. A Igreja da cidade fica anunciando a macarronada e todos os atletas costumam se alimentar lá. O prato é bem servido e o preço super justo: R$ 15.
Devidamente alimentados, voltamos para pegar o kit. A fila da categoria PRO estava muito maior do que da Sport, apesar de a PRO ter 1/3 dos inscritos na Sport. Com o kit em mãos, só faltava agora despedir do Dudu que continuava ajustando sua bike, encontrar o Leandro Caram que tinha acabado de comer também e partir para a pousada.
Partimos para a Pousada Pedra da Mina em Passa Quatro 11 km de Itanhandú. Uma bela pedida para ficar com conforto e próximo da Prova. Um lugar seguro, amplo e agradável e com boa receptividade, deixou a gente com tranquilidade para os preparativos.
Chegamos na pousada e partimos para  o ajuste das bikes. Este foi fundamental para não precisar ficar na correria no domingo antes da prova. No MTB é fundamental você ter uma mínima autonomia mecânica, já que existem muitos detalhes importantes para serem cuidados. Checklist foi completo, com calibragem de pneus e suspensões, lubrificação de corrente e câmbios, verificação das pinças de freios, ajuste fino das marchas, posição do canote e selim, além da famosa colinha da altimetria da prova devidamente grudada no quadro. ;-).  Depois de uma boa noite de sono restou apenas acordar, tomar um bom café da manhã e partir para Itanhandú.
Partimos às 7h10, o trajeto é rápido, 15 minutos da Pousada até a rua paralela a rua da largada. Estacionamos o carro próximo ao colégio, retiramos as bikes do carro, repassamos os ajustes, alimentação, ferramentas e partimos para alinhar na linha de largada.
Nas etapas do Big Biker é muito importante se alinhar bem cedo, devido a grande quantidade de participantes, nesta etapa da PRO 257 competidores. Se você larga bem a chance de chegar bem é grande, pois você “anda” com os competidores com o mesmo pace que o seu.
Largada às 8h30, ao som do hino do Big Biker a galera sai enlouquecida já disputando posição mesmo com a largada neutralizada. Esta etapa é a prova mais rápida do circuito, são 94 km com média de velocidade alta para uma prova de MTB, normalmente entorno de 20 km/h.
A prova se configura em estradões de terra com cadência alta e troca de marchas rápidas em função dos pequenos “sobe e desce”. No trajeto da categoria PRO tinham duas montanhas, a primeira com +/- 4 km após o KM 25 e a segunda, a chamada serra Palmital no KM 65, com +/- 8km bem íngremes. Esta última o divisor de águas da prova, os competidores com pace acima de 20km/h quebram o ritmo para vencê-la.
Após a serra o trajeto volta para os estradões “baladeiros”, cadência alta e “sobe e desce” até a linha de chegada.A organização do circuito Big Biker é espetacular. Postos de hidratação bem localizados e ao final da serra um posto GU com isotônico à vontade.
Para os competidores que fecharam a prova em mais de 4h30 ainda teve uma apimentada final, chuva. A serra foi o divisor da chuva. Os competidores que passaram na serra antes da chuva conseguiram fechar a prova “limpos” e sem o desgaste natural da lama do MTB, já os que passaram na serra com a chuva “caindo”, não é Gabo ;), foram premiados com muita lama e um trajeto final recheado de emoções!
Ao final, todos chegaram bem e, apesar das dores e desconfortos naturais de uma prova de MTB com pace alto, com o sorriso estampado no rosto devido a felicidade e a realização de estar em nossos habitat natural, a lama!
 A equipe WTMTB agradece ao Wéio treinador Walter Tuche, ao mestre da MTB, Dudu e aos companheiros de treino diários. Sem esquecer, lógico, da família que fica em casa apreensiva aguardando boas notícias.


Nenhum comentário: